Benfica encerra 1.º semestre com lucro recorde de 40,3 milhões de euros

  1. Resultado líquido de 40,3 milhões de euros no 1º semestre de 2024/25
  2. Segundo melhor resultado semestral da história da SAD do Benfica
  3. Vendas de jogadores geraram 138,9 milhões de euros
  4. Rendimentos totais aumentaram de 180,4 para 214,4 milhões de euros

A Sociedade Anónima Desportiva (SAD) do Sport Lisboa e Benfica registou um resultado líquido positivo de 40,3 milhões de euros no primeiro semestre da época 2024/25, um número substancialmente superior ao prejuízo de 31,4 milhões acumulado no fecho da última época e também aos 18 milhões de lucro do período homólogo do ano anterior. Este é o segundo melhor resultado semestral de sempre da SAD encarnada, ficando apenas atrás dos 120 milhões de euros alcançados em 2019/20, impulsionados pela venda do avançado João Félix ao Atlético de Madrid.

De acordo com o comunicado emitido pelo clube, as extraordinárias transferências realizadas pelo Benfica após o encerramento do último exercício fiscal, em junho de 2024, foram decisivas para este resultado histórico.

Vendas milionárias impulsionaram os lucros

As avultadas vendas de João Neves (59,9 milhões de euros), Marcos Leonardo (40 milhões), David Neres (28 milhões) e Morato (11 milhões) permitiram um encaixe bruto de 138,9 milhões de euros. Este valor conseguiu compensar os 38 milhões investidos nas contratações de Pavlidis (18 milhões), Akturkoglu (12 milhões) e Beste (8 milhões), ficando de fora deste balanço as aquisições mais recentes do último mês de janeiro.

«Este é o segundo melhor resultado semestral de sempre da SAD encarnada, ficando apenas atrás dos 120 milhões de euros alcançados em 2019/20», destacou Rui Costa, presidente do Benfica.

Indicadores financeiros em evolução

Analisando os principais indicadores, a SAD do Benfica registou um aumento dos rendimentos totais, de 180,4 milhões de euros no período homólogo para 214,4 milhões. O ativo cresceu de 573,4 para 594,5 milhões, mas o passivo também subiu de 442,2 para 472,3 milhões, refletindo um ligeiro aumento da dívida líquida (de 192,4 para 196,1 milhões), dos gastos operacionais (de 139,2 para 142,9 milhões) e dos empréstimos (de 193,3 para 203,3 milhões).

Como consequência, os capitais próprios da sociedade recuaram de 131,2 para 122,8 milhões de euros, mantendo-se, no entanto, acima do valor do capital social, que é de 115 milhões.

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