Em entrevista no podcast Denílson Show, Alex Telles deixou claro que não pretende jogar no Benfica, afirmando: 'Eu, Alex, não jogaria num rival. Fiz história no FC Porto, todos gostam de mim lá, não tenho como jogar no Benfica.' O lateral esquerdo destacou ainda que esta postura de lealdade é aplicada a todos os clubes por onde passou, mencionando o Galatasaray e o Juventude como exemplos.
No que diz respeito ao incidente com o cachecol que dizia 'Toda a m***a é Benfica', Telles explicou que foi uma situação inesperada e que se retratou imediatamente após o ocorrido. Ele relembrou: 'Estávamos a comemorar o título nos Aliados, estávamos muito empolgados, a praça estava lotada e, ao chegar lá e ver aquilo... Era boné para cima, faixa, bandeira... Antes do cachecol, eu já tinha aberto uns trinta. O meu erro foi abrir à frente da imprensa. Não vi, não pensei.' Telles admitiu que, após o incidente, recebeu ameaças e sentiu-se mal com o momento, uma vez que não faz parte da sua personalidade desrespeitar um clube para ser amado no seu próprio clube.
A postura de Alex Telles em relação aos rivais dos clubes que representou demonstra lealdade e respeito pelas instituições, algo valorizado pelos fãs mais fiéis do FC Porto. A sua declaração de que nunca jogaria no Benfica reforça o seu comprometimento com o seu ex-clube e evidencia a importância que a história e os laços emocionais têm no futebol.
Embora estas declarações possam desapontar os adeptos do Benfica que poderiam ver em Alex Telles um possível reforço, é importante respeitar a escolha e as convicções do jogador. A rivalidade entre clubes é uma componente fundamental do futebol, mas também é essencial reconhecer e valorizar a lealdade e o respeito pelos clubes onde os jogadores construíram uma história.