As quedas teatrais de João Félix e Francisco Conceição: uma reflexão sobre a cultura do chico-espertismo no futebol português

  1. As quedas teatrais de João Félix e Francisco Conceição geraram uma reflexão sobre a cultura do chico-espertismo no futebol português.
  2. A tendência para a batota está enraizada na forma como os jogadores portugueses são educados desde jovens.
  3. Os jogadores devem entender que essa cultura do chico-espertismo prejudica sua reputação e a imagem do futebol português.
  4. O futebol deve ser jogado com honestidade, valorizando a habilidade técnica e o fair play.

As quedas protagonizadas por João Félix e Francisco Conceição durante o jogo desta semana foram feias e incompreensíveis. No entanto, elas levantam questões mais profundas sobre a cultura do chico-espertismo no futebol português. A tendência para a batota está enraizada na forma como os jogadores portugueses são educados desde jovens. Crescemos a acreditar que vale tudo para ganhar e que o relvado é um lugar para tipos espertos.

Não podemos atribuir a culpa apenas a João Félix e Francisco Conceição. O problema é mais amplo e afeta todo o futebol latino, incluindo o futebol português. Quarenta anos após Maradona marcar um golo com a mão, ainda continuamos a elogiar a capacidade de iludir o árbitro, burlar os adversários, enganar os espectadores e falsear o jogo.

No entanto, é importante entender que essa habilidade para cair dentro da área não é uma arte, um talento ou um dom. É uma mentira. Quando um jogador cai na área, como João Félix e Francisco Conceição fizeram, fica evidente o tipo de jogador que são. E essa reputação não é apreciada por certos clubes e públicos, como no futebol inglês e no futebol alemão.

É importante notar que os tempos estão mudando. Com o advento do videoárbitro, é cada vez mais difícil enganar as pessoas como se fazia antigamente. Os jogadores precisam perceber que essa cultura do chico-espertismo os prejudica, tanto individualmente como na imagem do futebol português como um todo.

Chegou a hora de repensarmos essa mentalidade. O futebol deve ser jogado com honestidade e fair play. É preciso valorizar a habilidade técnica, o esforço e a disciplina, em vez de se apoiar em truques para ganhar vantagem. Somente assim o futebol português poderá evoluir e conquistar o respeito de todos.

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