Kokçu, a nova dimensão do médio turco no Benfica

  1. Orkun Kokçu marcou o último golo do Benfica no empate 3-3 com o Mónaco que qualificou a equipa para os oitavos de final da Champions
  2. Kokçu é a mais cara contratação de sempre em Portugal, €25 milhões (podendo chegar aos €30 milhões), na época passada, pagos aos neerlandeses do Feyenoord
  3. Kokçu «Gosto deste papel, em que tenho de fazer mais coisas além de atacar. Tenho ajudado a equipa a defender e estou a tentar ser melhor nesta parte do meu jogo»
  4. Kokçu tem 7 golos e 6 assistências em 35 jogos esta época, os mesmos golos que marcou na época passada inteira e menos 5 assistências

Orkun Kokçu marcou o último golo do Benfica no empate 3-3 com o Mónaco que qualificou, terça-feira, a equipa encarnada para os oitavos de final da Champions. Respondeu com um toque subtil, na área do adversário, a um passe de Carreras e festejou com a equipa toda à volta dele. A imagem reflete a alegria do momento mas também a nova dimensão, e sobretudo tarefas, que o médio turco desempenha na estratégia de futebol colocada em prática desde que Bruno Lage chegou.

Chegou para ser o criativo, mas agora baixa mais para trás


Kokçu, a mais cara contratação de sempre em Portugal, €25 milhões (podendo chegar aos €30 milhões), na época passada, pagos aos neerlandeses do Feyenoord, chegou para ser o criativo da equipa, com o peso da camisola 10. Essa consciência, e a liberdade de que gozava quando jogava no clube de Roterdão, levou o jogador, na época passada, a dar uma entrevista não autorizada pelo Benfica, para os Países Baixos, na qual se queixou de que Roger Schmidt, então treinador das águias, lhe pedia movimentações que o deixavam muito longe da baliza adversária e que não potenciavam as capacidades dele. Mas agora, com Lage, Kokçu volta a recuar para zonas mais defensivas do meio-campo, mas aparece mais comprometido.

Kokçu entendeu o plano de Lage e baixa mais para ajudar a saída de bola


Pessoas próximas do internacional turco, contactas por A BOLA, confirmam que o jogador continua a sentir que tem muito mais para dar, sobretudo do ponto de vista ofensivo. Aparece pouco em zona de finalização e esse é um dos pontos do jogo dele que Kokçu sente que não está a ser potenciado. Por outro lado, Kokçu entendeu o plano que Bruno Lage tem para ele e que por enquanto passa por lhe confiar uma maior qualidade nas transições da defesa para o ataque, na ligação de setores. O turco baixa com frequência para mais próximo dos centrais para, com a técnica dele, facilitar à equipa sair com qualidade da pressão dos adversários.

Kokçu aceita melhor as tarefas defensivas


Gosto deste papel, em que tenho de fazer mais coisas além de atacar. Tenho ajudado a equipa a defender e estou a tentar ser melhor nesta parte do meu jogo. O treinador e a equipa têm-me ajudado, estou feliz com o que tenho feito. Ainda posso fazer melhor. Temos um grande plantel, disse Kokçu na antevisão do jogo de terça-feira com o Mónaco.


Por outro lado, também tem sido chamado a tarefas defensivas de maior intensidade e é na ocupação desses espaços que ainda precisa crescer.

Kokçu tem números interessantes mesmo com as novas responsabilidades


Lage considera Kokçu uma peça-chave e por isso ele já o quarto jogador com mais minutos nas pernas esta época — 2.684. Tem à frente Trubin (3.150), Carreras (3.135) e Otamendi (2.975).


E a verdade é que, mesmo sendo chamado a tarefas não apenas no ataque, Kokçu apresenta números muito interessantes esta época. Tem sete golos e seis assistências em 35 jogos, os mesmos golos que marcou na época passada inteira e menos cinco assistências.


Marcou o golo decisivo frente ao Mónaco, e também na Champions, esta temporada, foi Kokçu quem apontou, aos 80', o segundo golo da vitória por 2-0 frente à Juventus, em Turim, que qualificou o Benfica para o play-off. Não está longe da melhor época da carreira (sénior) em golos, em 2022/23 pelo Feyenoord — 12 golos.

Kokçu ainda não conseguiu atingir a dimensão que o Benfica e os adeptos acreditam ser possível, mas tem compensado com a disponibilidade para trabalhar em benefício da equipa da forma que o treinador lhe pede.

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