De acordo com o Chefe de Redação, várias questões contribuem para o fraco desempenho do Benfica. Uma delas é a gestão da baliza, com a saída apressada de Vlachodimos e a falta de confiança em Trubin. Cada erro cometido pelo jovem guarda-redes é imediatamente comparado ao antecessor, criando um ambiente de desconfiança e instabilidade.
Outra área problemática é o lado direito da defesa. Com a saída de Gilberto e a lesão de Alex Bah, a equipa tem lutado para encontrar soluções. Fredrik Aursnes tem sido uma opção versátil, mas tem sido necessário abdicar do seu papel fundamental no meio-campo, afetando a organização da pressão alta.
A ausência de Tino tem sido sentida no meio-campo, com a equipa a recuperar menos bolas e a permitir constantes saídas do adversário pelo centro. A contratação de Kokçu, a mais cara de sempre, ainda não se revelou suficiente para compensar a falta do médio mais influente.
No que diz respeito à posição de ponta-de-lança, Arthur Cabral não tem conseguido corresponder às expectativas, enquanto Tengstedt ainda não se adaptou ao clube. Petar Musa tem sido a melhor opção, mas não consegue oferecer o mesmo que Gonçalo Ramos.
No entanto, o Chefe de Redação acredita que o treinador Roger Schmidt também é um dos problemas do Benfica. Apesar de manter as virtudes da época anterior, Schmidt não tem sabido lidar com a nova realidade e os resultados têm sido dececionantes. Além disso, o seu discurso na sala de imprensa tem sido pouco esclarecedor e desmotivador.
O Chefe de Redação conclui que o Benfica está a passar por uma fase negativa e questiona se esta situação é passageira ou crónica. Resta agora aguardar por uma possível reação da equipa e pela intervenção do presidente Rui Costa, caso os resultados não melhorem.