Rotura de ligamento cruzado anterior, a "lesão da moda" no futebol

  1. Rotura de ligamento cruzado anterior é uma lesão cada vez mais frequente no futebol
  2. Geralmente ocorre sem contacto, quando o atleta cai com o pé de apoio em torção ou faz rotação brusca do joelho
  3. Tratamento envolve fisioterapia e cirurgia, com recuperação mínima de 4 meses

Lesão cada vez mais frequente


A rotura do ligamento cruzado anterior do joelho é uma lesão cada vez mais comum no futebol, atingindo não só atletas profissionais como também jovens e mulheres. Segundo o especialista em Ortopedia e Traumatologia Paulo Amado, esta é uma «lesão da moda» no desporto rei, com diversos fatores que contribuem para a sua proliferação.

A maioria das roturas acontece sem contacto entre jogadores, geralmente quando o atleta cai com o pé de apoio em torção ou faz uma rotação brusca do joelho. Nestes casos, o ligamento cruzado anterior é o primeiro a ceder, provocando um "soluçar" do joelho visível nas imagens televisivas. Pouco depois, surge um derrame no local, com um líquido seroso que quase sempre confirma o diagnóstico de rotura.

Múltiplos fatores contribuem para o aumento


Segundo Paulo Amado, esta lesão era rara no início da sua carreira médica, mas tem-se tornado cada vez mais frequente, tanto em jovens como em mulheres. «Questões hormonais e de medicação, nomeadamente anticoncecionais, podem interferir na fragilidade ligamentar», explica o especialista, que tem operado muitas pacientes com roturas nos dois joelhos.

Além disso, atletas com pouca atividade física durante o ano, como alguns médicos que o próprio Amado já operou, também têm maior propensão a sofrer esta lesão. Contudo, não é fácil prever quem tem maior predisposição, mesmo com exames médicos detalhados.

Tratamento e impacto na carreira


O tratamento passa, inicialmente, por fisioterapia para drenar o derrame e mobilizar o joelho, evitando a artrofibrose. Só depois, cerca de 15 dias após a lesão, é realizada a cirurgia, geralmente por método mini-invasivo com tendões da pata de ganso. A recuperação demora, no mínimo, quatro meses, sendo que voltar antes disso é considerado «quase um crime» pelo especialista.

Paulo Amado recorda o caso do antigo avançado João Pedro, que se viu obrigado a retirar-se aos 34 anos devido a recorrentes roturas de ligamentos cruzados. «Ele só chorava, dizendo que já sabia o que ia acontecer na sua vida outra vez», conta o médico, demonstrando o impacto emocional e psicológico desta lesão na carreira dos futebolistas.

O Estrela da Amadora e a sua concorrência interna no ataque

  1. Após o primeiro triunfo fora de portas, a motivação aumentou no seio do plantel do Estrela da Amadora
  2. O treinador José Faria dispõe de sete opções para as posições de extremo
  3. Kikas e Fábio Ronaldo foram os escolhidos para a última deslocação ao Bessa, mas têm concorrência
  4. A posição de extremo foi a que mais movimentações conheceu no plantel estrelista desde o início da época

Sporting enfrenta crise de lesões desde chegada de Rui Borges

  1. Rui Borges já efetuou 11 substituições forçadas por lesão em 13 jogos
  2. Boletim clínico conta com Pote, Nuno Santos, Morita, St. Juste, Geny Catamo, Daniel Bragança e Hjulmand
  3. Nos primeiros 5 jogos, apenas 1 substituição por lesão; nos últimos 8, 10 substituições
  4. Rui Borges: «Esta tem sido uma tendência crescente nos últimos jogos»

Roma e Lazio: A rivalidade política e histórica dos dois gigantes de Roma

  1. Fundada em 1900, a Lazio conseguiu dominar o futebol em Roma nos seus primeiros anos
  2. Em 1927, o Partido Fascista tentou fundir 3 clubes romanos para criar uma super equipa
  3. As cores e símbolos dos clubes refletem a divisão política, com a Lazio ligada à extrema-direita e a Roma ao centro-esquerda
  4. Os adeptos da Lazio protagonizaram vários episódios de racismo e antissemitismo ao longo dos anos

Lazio vs Roma: A Eterna Rivalidade da Capital

  1. A Lazio, o clube mais antigo da cidade, conseguiu escapar à fusão imposta pelo regime fascista em 1927 graças à intervenção do General Vaccaro
  2. A Lazio é historicamente associada à extrema-direita, tendo adeptos que publicamente defenderam o fascismo, como o ídolo Paulo de Cânio
  3. A Roma é tradicionalmente identificada com o centro-esquerda, opondo-se à rival Lazio e ao norte do país, mais associado à direita berlusconiana
  4. Os símbolos e cores dos clubes refletem as divergências ideológicas: a Lazio adotou o azul e a águia, a Roma o vermelho, amarelo e a Loba