Ex-candidato elogia contributo de Jaime Antunes na revisão dos estatutos do Benfica

  1. João Pinheiro elogiou o «contributo muito relevante, diria até persistente e resiliente» de Jaime Antunes na revisão dos estatutos do Benfica
  2. A comissão de revisão estatutária, da qual Pinheiro fez parte, apresentou uma proposta de consenso em setembro de 2024 que obteve 96% de votos favoráveis na generalidade
  3. Pinheiro espera que a saída de Jaime Antunes da direção não perturbe a aprovação final dos novos estatutos na Assembleia Geral de sócios
  4. Pinheiro mostrou-se preocupado com «certas operações de compras e vendas de jogadores» da atual direção do Benfica

João Pinheiro, antigo candidato à Mesa da Assembleia Geral do Benfica, teceu rasgados elogios ao trabalho desenvolvido por Jaime Antunes durante o processo de revisão dos estatutos do clube. Pinheiro, que integrou a comissão de revisão estatutária a convite de Antunes, afirmou que o ex-vice-presidente «deu um contributo muito relevante, diria até persistente e resiliente, para que houvesse uma revisão estatutária».

Apesar de desconhecer os motivos da saída de Antunes da direção, Pinheiro espera que a sua demissão não afete a dinâmica de aprovação dos novos estatutos na Assembleia Geral de sócios. «A minha expectativa é que esta demissão não cause qualquer perturbação relativamente à votação final dos estatutos», sublinhou.

Processo de revisão dos estatutos


Pinheiro explicou todo o processo de revisão dos estatutos, desde a constituição da comissão em novembro de 2021 até à proposta de consenso apresentada em setembro de 2024, que obteve 96% de votos favoráveis na generalidade. «Agora espera-se a todo o momento que seja marcada uma Assembleia Geral para uma votação final. Se dessa votação final resultar uma maioria de três quartos, o Benfica tem estatutos novos. Se não resultar, não tem estatutos novos, é o ponto em que estamos», esclareceu.

Preocupações com a gestão atual


Quanto à gestão da atual direção, liderada por Rui Costa, Pinheiro mostrou-se preocupado com «certas operações de compras e vendas de jogadores, onde não vejo mais valias financeiras e desportivas». No entanto, afirmou que vai aguardar os resultados semestrais para avaliar a situação. Ainda assim, revelou que está disponível para integrar uma lista candidata às próximas eleições, desde que apresente «um projeto que considere uma mais-valia para o Benfica, feito por, ou constituído por pessoas credíveis, e que recentre princípios básicos de governance, compliance, gestão financeira e ambição desportiva».

Miguel Moita: «O sucesso do Sporting na época de Bruno de Carvalho foi inegável»

  1. O Sporting encontrava-se num patamar abaixo do Benfica e do FC Porto em termos de poderio financeiro
  2. A equipa técnica acreditava que, com o seu modelo de jogo e a qualidade do trabalho desenvolvido, poderiam construir uma equipa competitiva
  3. O projeto do Mónaco, que estava a fazer «um investimento megalómano» para criar «uma equipa super competitiva», era muito apelativo, para além da questão financeira
  4. A «faceta do Bruno de Carvalho mais extrovertida, um pouco radical, já estava a criar alguma fadiga no Sporting»