Após uma temporada de estreia no plantel principal do Benfica, Tomás Araújo tem vindo a consolidar a sua posição como peça fundamental na equipa de Bruno Lage. O jovem defesa central, que já leva 2535 minutos de jogo com a camisola das águias, prepara-se para bater um novo recorde pessoal, ao apontar para a sua sétima titularidade consecutiva.
Lançado por Jorge Jesus em 2021/22, Tomás Araújo tem sido um dos destaques desta época, afirmando-se como uma opção fiável na retaguarda do Benfica. Com 1612 minutos disputados, o camisola 44 já ultrapassou o total de minutos da temporada passada, consolidando o seu lugar entre os titulares.
Registo disciplinar imaculado
Uma das principais características de Tomás Araújo tem sido o seu registo disciplinar impecável. Nos 42 jogos que leva pelo Benfica, o jovem defesa nunca viu qualquer cartão, algo que contrasta com o seu percurso no empréstimo ao Gil Vicente na época anterior, onde foi punido com cinco cartões amarelos.
«Nos 42 desafios pelo clube da Luz, o central nunca viu qualquer cartão, amarelo ou vermelho. Uma evolução comparando com o seu percurso no Gil Vicente, onde em 2022/23, por empréstimo das águias, foi punido pelos árbitros com cinco cartões amarelos em 2220 minutos realizados pelo emblema de Barcelos», destaca o artigo.
Estatística defensiva em evolução
Além da disciplina, Tomás Araújo tem vindo a melhorar o seu registo defensivo. Na primeira época, o defesa cometia uma falta a cada 62 minutos, mas desde o regresso do empréstimo ao Gil Vicente esse rácio baixou para uma falta a cada 124 minutos.
«Nesse aspeto perde para os companheiros Otamendi e António Silva, que travam de forma irregular os adversários a cada 126' e 137', respetivamente. Porém, é no capítulo disciplinar que o já internacional português faz diferença para os colegas e rivais na luta por um lugar no onze», refere o texto.
Renovação de contrato e cobiça de clubes
O bom desempenho de Tomás Araújo não passou despercebido, tendo sido recompensado com a renovação do seu contrato com o Benfica até 2029. A cláusula de rescisão mantém-se nos 80 milhões de euros, mas o salário do jogador foi revisto em alta.
«Titular mais mal pago até recentemente, Tomás Araújo viu o seu rendimento premiado com a renovação de contrato. A cláusula de rescisão mantém-se nos 80 M€, mas o salário foi revisto em alta no novo vínculo, válido até 2029, que serve também como resposta à crescente cobiça no futebolista, alvo já de clubes como PSG, Chelsea, Newcastle e Crystal Palace.»