Benfica perde oportunidade de ascender ao topo da Liga antes do Natal

  1. O Benfica empatou com o Aves SAD, desperdiçando a oportunidade de ascender ao primeiro lugar antes do Natal
  2. Não há um favorito claro para vencer o título de campeão desta época da Liga
  3. O Sporting é apontado como o que tem mais margem de crescimento e melhores condições para vencer o campeonato
  4. Os três grandes (Benfica, Porto e Sporting) estão nivelados por baixo e em busca do 'estatuto de menos mau'

Derrota inesperada na Vila das Aves


Num relvado mediano e sob uma luz artificial medíocre que omite a bancada do telespectador (o oposto do que devia ser a experiência de um jogo de futebol via TV), o Benfica desperdiçou na Vila das Aves a oportunidade de depender de si próprio para ascender ao primeiro lugar antes do Natal, um desígnio bem menos superficial do que se pensa face ao histórico e ao simbolismo que a quadra representa para o Sporting, rival que a águia queria (quer) apear do primeiro lugar.

Duas formas de analisar o resultado


Há sempre duas formas de analisar o resultado e a exibição dos encarnados diante da equipa agora dirigida por Daniel Ramos: foi um percalço normal com alta probabilidade estatística (afinal, é impossível ganhar os jogos todos) ou a confirmação da quebra de dinâmica depois de passar o efeito-Lage – para ser mais generalista, o efeito-chicotada, em que os jogadores tendem a responder positivamente a novos estímulos numa reação em cadeia.

O problema de Lage, porém, é a memória dos benfiquistas. Porque a última imagem é sempre a que fica. Para os adeptos pesa mais o treinador que perdeu um campeonato com sete pontos de vantagem do que aquele que o ganhou com sete de atraso e por essa razão a sua margem de erro será sempre muito mais reduzida.

Equilíbrio e paridade entre os três grandes


Mas há uma diferença de fundo entre o tal campeonato que Bruno Lage perdeu para o FC Porto em 2020 e a edição 2024/2025 da Liga: não há um favorito à conquista do título, logo, parecem situar-se todos num patamar muito semelhante. Em circunstâncias normais isto deveria ser uma boa notícia. Afinal, a possibilidade de os três grandes poderem ficar separados por dois pontos ao fim de 14 jornadas (se o Benfica vencer o jogo em atraso frente ao Nacional) é tudo o que se pede a um campeonato. Mas a verdade é bem menos vistosa: leões, dragões e águias lutam atualmente pelo estatuto de menos mau e não pelo de melhor entre os demais. Estão nivelados por baixo, portanto, embora por razões e contextos diferentes que se podem resumir assim: os azuis e brancos vivem um processo de reestruturação no clube, os encarnados sofrem com uma planificação de época que dotou o treinador (seja ele qual for) de soluções a mais para o ataque e menos para a defesa (gritante a falta de alternativa para Bah, mas não só) e os leões ainda lambem as feridas abertas pela saída de um líder com letra maiúscula.

Sporting, a melhor opção para vencer o título


Sem querer fazer qualquer exercício de adivinhação, acredito que se João Pereira conseguir aguentar o barco (e Gyokeres não sair em janeiro) o Sporting é aquele que continua a ter melhores condições para vencer o título. Basta, para isso, que se aproxime ligeiramente dos níveis de outubro. Dito de uma forma mais simples: dos três, o leão é aquele que tem maior margem para crescer, lembrando os gráficos da economia pré e pós-Covid: quebra abrupta seguida de subida a pique. Ascendem aqueles que, estruturalmente, são mais sólidos, ultrapassada a crise. Com os melhores jogadores e o plantel mais equilibrado.

Sporting de Braga recebe o Famalicão com o objetivo de dar «melhor resposta possível»

  1. O Sporting de Braga, quinto classificado da Liga com 24 pontos, recebe o Famalicão, oitavo com 18 pontos, na segunda-feira, em jogo da 14ª jornada
  2. «Dissecámos o último resultado [derrota por 3-0 com a Roma, na Liga Europa, na quinta-feira], a exibição, o que falhou e o que podíamos ter feito melhor, mas é passado e estamos virados para o futuro», disse Carlos Carvalhal
  3. «Não adianta esconder, houve qualquer coisa, por isso não foram convocados [Niakaté e Bruma], estou aqui para garantir a disciplina do Braga e o seu bom nome. Mas, não foi nada de muito grave, todos os anos acontece isto», explicou Carlos Carvalhal
  4. «em relação à dinâmica de grupo é o desafio mais difícil da carreira: e já sou treinador desde os 32 anos», revelou Carlos Carvalhal

Benfica deixa escapar liderança após empate com AVS

  1. O Benfica não conseguiu vencer o AVS e deixou escapar a liderança isolada da Liga NOS após um empate (1-1) na Vila das Aves.
  2. O treinador do AVS, Daniel Ramos, considerou que seria «injusto» perder este jogo.
  3. O Benfica dominou a primeira parte e chegou ao golo através de Pizzi, mas na segunda parte não conseguiu manter o mesmo ritmo.
  4. Bruno Lage lamentou a incapacidade da sua equipa em controlar o jogo na segunda parte e aproveitar os espaços dados pelo adversário.
  5. Apesar da deceção, Bruno Lage mantém a confiança no plantel do Benfica e acredita que a equipa vai chegar ao fim da temporada na liderança.
  6. O jogador do AVS, Lucas Piazón, considerou que a estratégia de pressionar o Benfica no meio-campo defensivo acabou por dar frutos e que o empate foi um resultado justo.

Sporting em conversações com Abel Ferreira

  1. Sporting em conversações com Abel Ferreira
  2. Abel Ferreira tem contrato com Palmeiras até 2025 e cláusula de rescisão de 8M€
  3. Abel Ferreira ganha 6M€/ano livres de impostos
  4. Sporting já tentou contratar Abel Ferreira quando orientava o PAOK

Treinador adjunto do FC Porto elogia recurso de Otávio ao apoio psicológico

  1. Otávio, de 27 anos, assumiu recentemente que o período em que esteve sem jogar no FC Porto, devido a lesão, foi muito difícil e que recorreu ao apoio dos psicólogos do clube para ultrapassar essa fase.
  2. Vítor Bruno considera que o recurso ao apoio psicológico é cada vez mais necessário devido à rotina diária, ao consumismo e à falta de tempo
  3. Filhos de Vítor Bruno, de 8 e 10 anos, também recebem acompanhamento psicológico
  4. Técnico adjunto do FC Porto diz que não há motivo para ter vergonha em pedir ajuda psicológica