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O FC Porto continua a passar por momentos difíceis fora de casa, com a equipa a somar já cinco jogos sem vencer fora do Estádio do Dragão, incluindo dois jogos para o campeonato
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As exibições da equipa de Vítor Bruno têm deixado muito a desejar
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O capitão Diogo Costa deu voz ao "sentimento de frustração" de todos os adeptos portistas
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Neste campeonato de reviravoltas de Sporting e Benfica, o FC Porto é a constante
Dragões sem vencer fora há cinco jogos
O FC Porto continua a passar por momentos difíceis fora de casa, com a equipa a somar já cinco jogos sem vencer fora do Estádio do Dragão, incluindo dois jogos para o campeonato. A derrota pesada na Luz, frente ao Benfica, e o empate em Famalicão, onde tinha a oportunidade de igualar o Sporting no topo da classificação, deixaram os adeptos portistas muito inquietos.
"Não parece grave, considerando que, em casa, os azuis e brancos têm folha limpa, só com vitórias. Mas os adeptos, a maioria das claques, estão em polvorosa, querem a cabeça de Vítor Bruno, e o clima começa a tornar-se insustentável para o treinador promovido esta temporada à liderança da equipa", afirmou Nuno Encarnação, gestor e adepto portista.
Exibições aquém das expectativas
As exibições da equipa de Vítor Bruno têm deixado muito a desejar, com o empate em Famalicão a ser "quase tão sofrível como a dos encarnados com o V. Guimarães". Apesar de terem sido mais dominantes do que o Benfica na Luz, os dragões foram "ainda menos acutilante ofensivamente do que os arquirrivais lisboetas" e também "idem" defensivamente.
Para um técnico agastado, a "pouca coragem" de alguns intervenientes no futebol ficou patente na decisão do VAR de anular um golo que teria dado a vitória aos dragões e assinalar grande penalidade a favor do Famalicão. "O braço do Pepê está colado ao corpo no lance do penálti e, no final, o árbitro disse-me que foi a mão direita, quando na verdade a bola bateu no braço esquerdo", revelou Vítor Bruno.
Capitão assume responsabilidades
O capitão Diogo Costa deu voz ao "sentimento de frustração" de todos os adeptos portistas, falando de "um jogo ingrato" e assumindo a responsabilidade pelo golo sofrido. O guarda-redes lamentou ainda alguma "falta de agressividade na frente", mas deixou uma mensagem de esperança: "Os nossos adeptos são exigentes e querem títulos, mas nós também queremos e vamos trabalhar para isso sem baixar a cabeça".
Instabilidade no Dragão
Neste campeonato de reviravoltas de Sporting e Benfica, o FC Porto é a constante, "mantém-se, sem oscilações, sem brilho ou sombra, e está longe de estar a atrasar-se irremediavelmente". No entanto, a equipa "não convence" e nas bancadas do Dragão, Vítor Bruno "é cada vez menos tolerado, ou estará perto de ser intolerado, o que agrava (imenso) a instabilidade".