Mário Campos é uma figura gigante no futebol português. Começando por ser um herói europeu da Académica, autor do golo decisivo numa eliminatória vs. Magdeburgo em 1969, Campos também se destacou na seleção nacional, sendo capitão na primeira internacionalização de Esperanças, contra a Inglaterra, nesse mesmo ano.
Campos ainda participou no maior comício político realizado em Portugal, a final da Taça de Portugal entre Benfica e Académica em 1969. Mas a sua carreira não se ficou pelo futebol, tendo sido nomeado diretor do Serviço de Nefrologia do Hospital Universitário de Coimbra em 2001.
Ao recebê-lo de braços abertos no Estádio Municipal de Coimbra, Campos começa por relembrar episódios marcantes da sua carreira, como o facto de ter «chumbado numa prova oral de filosofia juntamente com Artur Jorge». Recorda também a final da Taça de Portugal de 1969 contra o V. Setúbal, em que alguns jogadores «perderam até quatro quilos», e a final dessa mesma época frente ao Benfica, que classificou como «o banquete de uma grande greve».