Depois de ter cumprido dois jogos de castigo, por ter visto o cartão vermelho no final do jogo com o Santa Clara (jornada 11), Tiago Silva está de volta às opções no Vitória de Guimarães. O médio regressa para o duelo deste sábado (18 horas) com o Benfica, na ronda 13 da Liga.
Um regresso que, tal como admitiu na antevisão ao encontro com o Gil Vicente, «aumenta as dores de cabeça» para o técnico Rui Borges. Isto porque o setor intermediário dos conquistadores apresentou-se a grande nível na goleada (4-0) aplicada em mais um dérbi minhoto. «O trio constituído por Manu Silva, Tomás Handel e Samu fez uma exibição de elevada qualidade», mas com o subcapitão de volta o mais provável é que um destes seja relegado para a condição de suplente.
Manu ou Samu?
Tendo em conta que Handel é indiscutível - atendendo às escolhas habituais -, a incógnita surge entre Manu e Samu. «O primeiro até marcou, na última partida, e foi considerado o melhor jogador em campo para a Liga, sendo que é titular há dois jogos consecutivos.» Já o ex-Vizela «tem sido aposta regular, sendo que pisa terrenos mais ofensivos, ou seja, tudo dependerá da forma como o treinador do V. Guimarães pretenda encarar a visita ao reduto do Benfica.
Com Manu ganha-se um elemento defensivo mais posicional, mas é essa a zona, ao lado de Handel, na qual Tiago Silva se sente mais confortável. Porém, Rui Borges pode optar por colocar o médio, de 31 anos, mais próximo dos homens da frente - mantendo-se Kaio César, Nuno Santos e Chucho Ramírez -, retirando Samu do onze.
Opções de Rui Borges
«O regresso de Tiago Silva aumenta as dores de cabeça» para Rui Borges, uma vez que o meio-campo do Vitória de Guimarães teve um desempenho brilhante na última partida. Com a presença do capitão, o técnico terá de decidir quem dos 3 médios titulares - Manu Silva, Tomás Handel ou Samu - fica no banco.
Apesar de Handel ser considerado indiscutível, a dúvida recai entre Manu e Samu. O primeiro destacou-se com um golo e a nomeação de melhor jogador, mas Samu tem sido opção regular, com um perfil mais ofensivo. A escolha de Rui Borges vai depender da estratégia que pretende adotar para enfrentar o Benfica.