Os dois melhores da história
Ángel Di María, extremo argentino do Benfica, voltou a abordar as diferenças entre os seus antigos companheiros de seleção Lionel Messi e Cristiano Ronaldo. Em entrevista ao jornalista Juan Pablo Varsky, no canal de YouTube Clank!, o jogador fez uma análise comparativa entre os dois craques.
São os dois melhores da história, mas Cristiano é trabalhar, trabalhar, trabalhar e Messi é qualidade pura, é o que Deus lhe deu, não tem de esforçar-se para ser o melhor, começou por explicar Di María.
Estilos de jogo contrastantes
O argentino destacou que Cristiano tem de trabalhar duro, fazer ginásio, Leo parece que está a jogar com os amigos, é a grande diferença entre eles. Di María recordou ainda quando conheceu Messi nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, dizendo que foi muito especial.
Di María também revelou detalhes sobre a sua própria carreira, nomeadamente a sua adaptação à posição de extremo direito, algo que começou a fazer no Real Madrid, sob orientação de José Mourinho.
Elogios a Mourinho e Cardozo
Sempre tinha jogado pela esquerda, desde pequeno até que cheguei ao Real Madrid em 2020/2011. Estava Cristiano Ronaldo no outro lado e tinha de encontrar um buraco para mim. Acabei na direita e comecei a gostar, a sentir-me muito confortável e depois acabei por jogar toda a carreira pela direita. Mourinho não teve de dizer-me nada. Era impossível jogar pela esquerda, explicou.
Di María elogiou ainda o treinador português, afirmando que Mourinho é uma pessoa incrível. Defende os jogadores a 100 por cento, até à morte. Se deres 100 por cento ele dá-te a vida. Foram três anos muito bons. Não tenho nada de mal a dizer dele.
Já no Benfica, Di María recordou a ligação com o avançado Óscar Cardozo, com quem jogou nos primeiros três anos no clube: Tinha Tacuara Cardozo, que era letal na área e era só meter a bola na cabeça dele.