Decisão de Kökçü por Benfica em vez de Inglaterra
O médio turco Orkun Kökçü, de 22 anos, revelou os detalhes da sua transferência para o Benfica, explicando que preferiu vir para Portugal em vez de ficar no banco em Inglaterra. Em declarações ao site turco TRT Sports, Kökçü abordou a importância do treinador Arne Slot no seu desenvolvimento no Feyenoord e as propostas que recebeu de clubes da Premier League.
«Quando Arne Slot assumiu, tive um grande aumento de desempenho logo na primeira temporada. Naquele ano, chegamos à final da Conference League, mas infelizmente perdemos. No verão, alguns dos grandes clubes do top-6 de Inglaterra interessaram-se em mim», começou por dizer o camisola 10 das águias.
Apesar das negociações sérias, a transferência para Inglaterra não se concretizou. Na época seguinte, Kökçü foi nomeado capitão de equipa no Feyenoord, o que aumentou ainda mais a sua responsabilidade. «Na campanha seguinte, sagramo-nos campeões e fui eleito o Jogador do Ano nos Países Baixos. A meio da época, vários clubes começaram a negociar-me, incluindo [clubes] da Premier League, Serie A, Bundesliga», prosseguiu.
Escolha recaiu sobre Benfica
Quando o Benfica manifestou interesse, Kökçü tomou uma decisão: «Quando percebi que o Benfica estava interessado em mim, falei com a minha família. Em vez de ficar no banco em Inglaterra, decidi ir para o Benfica para jogar regularmente e melhorar o desempenho.» Desde então, o médio turco soma 58 jogos, 11 golos e 14 assistências pelos encarnados, ajudando à conquista de uma Supertaça Cândido de Oliveira.
Pavlidis recebeu apoio psicológico após morte de amigo
Já Evangelos Pavlidis, avançado grego de 25 anos, revelou que atravessou um momento difícil após a morte do seu companheiro de seleção, George Baldock. Numa entrevista à GameTime, no YouTube, Pavlidis confessou que precisou de ajuda psicológica para lidar com a situação.
«Os golos em Wembley [n.d.r bisou diante de Inglaterra] deixaram-me sem palavras, tudo nesse momento foi estranho, pois foi o primeiro encontro após a morte [de George Baldock]. Tentámos jogar o melhor possível. A verdade é que na altura não te apercebes pois estás focado na partida, mas aconteceu-me a mim depois. Quando regressei a Lisboa, precisei de ajuda. Falei com algumas pessoas do clube e com um psicólogo porque estava num momento muito difícil», confessou Pavlidis.
Bah gosta do bom momento de Hjulmand, mas "com coração benfiquista"
Por fim, o lateral-direito do Benfica, Alexander Bah, abordou a relação com o capitão do Sporting, Morten Hjulmand, seu companheiro na seleção da Dinamarca. Bah brincou com a situação, dizendo que fica feliz pelo bom momento do amigo, mas que, com o seu "coração benfiquista", o irrita ver Hjulmand a jogar tão bem.
«Admito que não vejo assim tanto futebol em geral, mas quando o Morten [Hjulmand] marca, como fez no fim-de-semana, infelizmente não posso deixar de assistir. É bom para a seleção dinamarquesa e para ele. Com o meu coração dinamarquês, fico feliz por ver que está lançado, mas, com o meu coração benfiquista, irrita-me que esteja a jogar tão bem», referiu Bah.
Apesar da rivalidade entre Benfica e Sporting, Bah garante que consegue separar o futebol da amizade que mantém com Hjulmand: «É um bom amigo e conseguimos separar, facilmente, o futebol entre nós. Somos capazes de fazê-lo desde que ele veio para Portugal, e estou convicto de que vamos conseguir continuar a fazê-lo, aconteça o que acontecer.»