Um clássico à prova de emoções

  1. Um Clássico. Duas tribos, raiva e amor, paixão e pozinhos de ódio. Rivalidade e doença.
  2. Se não fosse o dom da bola, o êxtase do golo, para onde iria tanta verve e coração?
  3. Em português simplificado, o FC Porto não tinha dinheiro para cumprir as obrigações mensais. Com os seus funcionários e com os seus fornecedores.
  4. a competência do trabalho realizado nos escritórios exige da obra no relvado uma resposta igualmente competente.
  5. o FC Porto não tem sido capaz de ser... o FC Porto.

Paixão, rivalidade e a luta pelo domínio


Quando duas grandes equipas se enfrentam, a emoção toma conta do espetáculo. Não é apenas uma partida de futebol, é um confronto de tribos, de ódios e amores, de sensações que só o futebol é capaz de despertar. Durante 90 minutos, o povo entrega-se à irracionalidade primária, canalizando todas as tentações que o futebol sabe tão bem proporcionar.

Se não fosse o dom da bola, o êxtase do golo, para onde iria tanta verve e coração? Como escreveu o autor, «Isto é um Clássico». Uma rivalidade que transcende o relvado e que, por vezes, se traduz em episódios que magoam mesmo os adeptos mais fervorosos.

Estreantes e a incapacidade de entender o jogo


Uma das explicações para a pesada derrota do FC Porto na Luz foi a incapacidade de vários dos seus jogadores em perceber o que se jogava e como se jogava. Nehuen Pérez, Tiago Djaló, Francisco Moura e Samu fizeram a sua estreia neste baile de rivais, mas do lado do Benfica também não faltavam estreantes.

Não terá sido, portanto, apenas este lado emocional, mais do que científico, a levar a equipa do FC Porto a sofrer uma derrota tão pesada? Como refere o autor, «Não terá sido, por isso, só esse lado de batalha, mais emocional do que científico, a levar o tubo de ensaio ao laboratório e a gritar Eureka! na invenção do 4-1.»

A herança complicada de André Villas-Boas


Vítor Bruno, treinador do FC Porto, tem sido o principal alvo das críticas e desabafos dos adeptos portistas. No entanto, o trabalho da administração de André Villas-Boas não se limita apenas à escolha do treinador principal e aos resultados da equipa principal. Como refere o autor, «Esse será o lado mais visível e popularmente sensível, mas por trás há já seis meses de decisões importantes noutros setores.»

AVB herdou um clube em falência técnica, com dívidas acumuladas e uma situação financeira dramática. «Em português simplificado, o FC Porto não tinha dinheiro para cumprir as obrigações mensais. Com os seus funcionários e com os seus fornecedores.»

A competência nos escritórios e a exigência no relvado


Apesar do torniquete financeiro asfixiante, Villas-Boas e a sua administração conseguiram criar ferramentas para resolver dívidas antigas, cumprir as regras do fair play financeiro e manter o clube a competir nas provas da UEFA. Como refere o autor, «a competência do trabalho realizado nos escritórios exige da obra no relvado uma resposta igualmente competente.»

No entanto, a perceção da falta de crescimento da equipa de Vítor Bruno está longe dos padrões idealizados, com a derrota na Luz a ser o «ponto mais baixo do conto azul e branco».

O desempenho aquém das expectativas de Vítor Bruno


Vítor Bruno, segundo o autor, «era um comunicador de excelência, ainda nos tempos de adjunto, e até nesse plano tem estado abaixo das expetativas. Talvez pela pressão, talvez pelas dúvidas, o semblante pesado e o tom monocórdico passaram-lhe a ser as características-mor.»

Nos jogos contra equipas mais acessíveis, o futebol apresentado pela equipa de Vítor Bruno é mais fino e oferece outras soluções. No entanto, «o problema, maiúsculo, tem estado nos duelos mais mediáticos. Aí, o FC Porto não tem sido capaz de ser... o FC Porto.»

O plano de recuperação e o futuro do FC Porto


André Villas-Boas tem orquestrado um «plano de recuperação financeira e de credibilidade a todos os títulos notável». O FC Porto será «mais moderno, fiável e organizado, mês após mês». No entanto, como refere o autor, «há, porém, este pequeno elefante no canto da sala. Por ora, um elefante silencioso e domesticável. Os próximos resultados e exibições revelarão a essência genuína do animal.»

Daniel Sousa responde a acusações do SC Braga após saída do clube

  1. SC Braga acusou Daniel Sousa de "falta de moralidade, razoabilidade e retidão" no processo da sua saída
  2. Daniel Sousa negou ter saído por "acordo entre as partes", afirmando ter sido após "decisão unilateral e ilícita" do clube
  3. SC Braga apresentou 3 propostas de indemnização, todas rejeitadas por não terem por base o valor do contrato
  4. Daniel Sousa afirma nunca ter exigido receber "um único cêntimo acima do correspondente à retribuição" contratual

Santa Clara à procura de quebrar jejum de golos

  1. Santa Clara atravessa seca de golos, com último tento a 19 de outubro
  2. Defesas e médios 'substituíram' avançados na última vitória
  3. Atacantes Vinícius Lopes e Alisson Safira não marcam há vários jogos
  4. Santa Clara lidera Liga com 21 pontos, mas equipas ofensiva precisa recuperar forma

FC Porto treina com ausências de jogadores convocados para seleções

  1. Diogo Costa, Tiago Djaló, Nehuen Pérez, Stephen Eustáquio, Marko Grujic, Deniz Gul e Samu Aghehowa ausentes por estarem ao serviço das seleções
  2. Vítor Bruno chamou 4 jovens da equipa B e sub-19 do FC Porto: Denis Gutu, Nicolas Damaso, Gabriel Brás e João Teixeira
  3. Iván Marcano realizou «treino integrado condicionado»
  4. Pepê ficou apenas pela sala de tratamento

Amizade entre rivais do Benfica e Sporting na seleção da Dinamarca

  1. Apesar da rivalidade entre Benfica e Sporting, Bah e Hjulmand mantêm uma boa amizade na seleção da Dinamarca
  2. Bah diz que fica «feliz por ver o amigo a brilhar», mas que o seu «coração benfiquista» fica «irritado» com isso
  3. Bah e Hjulmand conseguem «separar o futebol» quando se encontram na seleção
  4. O campeonato português tem recebido muita atenção, não só pela qualidade das equipas, mas também pela mudança de Rúben Amorim para o Manchester United

Grzegorz Mielcarski: Histórias da passagem pelo FC Porto nos anos 90

  1. Grzegorz Mielcarski jogou no FC Porto de 1995 a 1999
  2. Mielcarski foi eleito o melhor jogador do torneio anual da Invicta
  3. FC Porto conquistou a Taça dos Campeões Europeus, o Campeonato do Mundo, a Liga Europa duas vezes e a Supertaça Europeia uma vez
  4. Mielcarski recorda episódio comovente em que jogadores contribuíram para operação da filha de um colega

Análise da derrota do FC Porto perante o Benfica por Luís Gonçalves

  1. Luís Gonçalves, com vários anos de experiência nos escalões de formação, nomeadamente no Sporting, FC Porto, Belenenses e Estoril, esteve presente no Estádio da Luz no último domingo para assistir ao clássico entre Benfica e FC Porto
  2. O Benfica venceu com todo o mérito, fez uma ótima segunda parte, pressionou como um todo
  3. O FC Porto cometeu alguns erros defensivos, sofreu golos... O que, na minha opinião explica o resultado, foi que o meio-campo do Benfica superiorizou-se ao meio-campo do FC Porto
  4. O terceiro golo do Benfica nasceu de uma perda de bola do FC Porto que deu uma transição rápida, com Aursnes a isolar o Di Maria