Jogadores de futebol têm vida privada, mas devem preservar forma física

  1. Jogadores de futebol têm valor de mercado que os diferencia de outros trabalhadores
  2. Treinador Rúben Amorim teve carreira fantástica nos últimos 5 anos
  3. Colunista elogiou golo de Pepê do FC Porto contra Estoril

Conduta fora de campo


A recente polémica em torno de jogadores de futebol como Viktor Gyokeres e Aursnes a divertirem-se em dias de folga levanta questões sobre os limites da disciplina imposta pelos clubes aos seus atletas. Viktor Gyokeres, jogador do Sporting, foi fotografado a fumar um cachimbo de shisha numa discoteca num dia de folga. Já Aursnes, do Benfica, foi visto a beber cervejas numa esplanada, também num dia de folga. Estas situações geraram reações de alguns adeptos que questionaram se este tipo de comportamento é profissional.

Segundo João Caiado Guerreiro, advogado e autor da coluna de opinião "Direito ao Golo", a lei permite que atletas de topo, bem remunerados, se divirtam fora do horário de trabalho, embora com algumas limitações. «A ideia subjacente ao contrato de trabalho é que durante o horário de expediente o trabalhador está sujeito à autoridade e direção do empregador. Mas só isso. Fora do horário de trabalho há limites, mas poucos, porque felizmente ainda temos liberdade e somos adultos», explica.

Valor de mercado dos jogadores


O especialista refere que os jogadores de futebol têm um valor de mercado que os diferencia de outros trabalhadores, sendo parte desse valor pertencente ao clube. «Veja-se os 10M € que o Sporting vai receber pela saída de Rúben Amorim, se esta se concretizar. Aqui o contrato pode mesmo ser vendido. O contrato, não o jogador ou treinador, que aliás tem que concordar com a transferência.»

Caiado Guerreiro considera que os jogadores têm deveres especiais para com os clubes, nomeadamente no que toca à preservação da forma física. No entanto, defende que essa relação entre a vida laboral e a privada tem de ser equilibrada. «Não se pode proibir um Aursnes ou um Gyokeres de se divertirem: não podem é andar em noitadas em dias de trabalho. Mas se de vez em quando bebem uns copos ou fumam Shisha, tudo bem, porque não podemos esquecer algo importante: se um jogador, ou qualquer um de nós, estiver mentalmente feliz, o desempenho é sempre mais elevado.»

Carreira de Rúben Amorim


O autor da coluna de opinião elogia ainda a carreira de Rúben Amorim, treinador do Sporting, considerando que nos últimos cinco anos teve uma «carreira fantástica» e que o seu Sporting tem praticado um «futebol bonito e eficaz» com muitos títulos conquistados.

Por outro lado, o colunista Bruno Andrade, em artigo publicado no jornal, faz uma apologia ao golo marcado por Pepê, do FC Porto, num jogo contra o Estoril. Andrade considera que o lance merece ser celebrado sem qualquer «mas», afirmando que «o que Pepê fez não merece ser dividido com uma conjunção adversativa» e que «o que Pepê fez é tão e só digno de afirmação. De agradecimento. De exclamação.»

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  1. Otávio, central do FC Porto, recorreu a acompanhamento psicológico para lidar com uma fase difícil na sua carreira
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  3. Procura de ajuda psicológica ainda é vista com mais relutância nos países latinos do que nos EUA
  4. Treinador Nuno Espírito Santo foi elogiado por jovem com Síndrome de Down como «um bom homem»

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  3. Guilherme Ramos, guarda-redes do Santa Clara, também passou pelas camadas jovens do Sporting
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Tribunal da Relação de Guimarães confirma condenação de ex-diretor-geral do SC Braga por extorsão

  1. Tribunal da Relação de Guimarães confirmou condenação de três anos e meio de prisão suspensa ao ex-diretor-geral do SC Braga, João Gomes
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  3. Gomes tentou extorquir 250 mil euros, um carro e acesso ao subsídio de desemprego do clube
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