O treinador do Benfica, Roger Schmidt, revelou em entrevista os objetivos da equipa na Liga dos Campeões desta temporada. O técnico alemão deixou claro que a ambição do clube é «passar à fase seguinte» da competição europeia.
Apesar do bom início na prova, com vitórias sobre o Estrela Vermelha e o Atlético de Madrid, Schmidt admite que o pouco tempo de treino entre jogos é um desafio. No entanto, o treinador vê este cenário como um sinal positivo, pois significa que a equipa está «inserida em todas as competições».
Preparação e objetivos na Liga dos Campeões
«A nossa ambição para aí caminha, e aquilo que nós pretendemos nesta competição – porque o nosso passado, quer o longínquo, quer o recente, assim o obriga – é pensar em passar à fase seguinte. E esse, neste momento, é o nosso grande objetivo e o nosso grande foco nesta competição», afirmou Schmidt.
O treinador explicou que a sua abordagem passa por fornecer aos jogadores a informação necessária para que eles possam estar «ao melhor nível» nos jogos da Liga dos Campeões. «Uma das minhas formas de trabalhar é eu ter o máximo possível de informação e depois, a partir de um determinado momento, perceber muito bem o que é importante passar aos jogadores para eles estarem confortáveis no jogo, para terem informação suficiente e ideal, para poderem estar ao melhor nível, particularmente nestes jogos da Liga dos Campeões.»
Questionado sobre os seus objetivos na prova milionária, Schmidt foi claro: «O nosso objetivo é olhar para os nossos adversários como temos olhado até aqui, preparar muito bem os jogos, entrar em campo para vencer, e, relativamente à competição, aquilo que nós mais desejamos e ambicionamos, e vamos fazer tudo para que isso aconteça, é a equipa estar na fase seguinte.»
Infância e desenvolvimento desportivo
Além dos objetivos desportivos, Schmidt também recordou a sua infância, revelando que «era aquilo que nós fazíamos, era jogar futebol. Sempre que houvesse oportunidade, era jogar futebol. Eu tive uma infância muito feliz, porque praticamente nós dedicávamos o nosso tempo livre a jogar futebol. Com os meus amigos de rua tivemos experiências fantásticas de praticar todos os desportos no nosso beco.»
O treinador do Benfica lamentou que os seus filhos não tenham tido a mesma oportunidade de desfrutar de uma infância tão ativa e desportiva como a sua. «Uma das grandes diferenças da minha infância para, por exemplo, a dos meus filhos é realmente essa, de termos um espaço onde eles possam, por eles, ter as mesmas experiências que nós tínhamos há 20 ou 30 anos. Eu gostava que os meus filhos tivessem uma vivência no desporto assim.»
Apostar no desenvolvimento dos filhos
Apesar disso, Schmidt revelou que procurou proporcionar ao seu filho mais velho «dois tipos de experiência: uma no desporto coletivo e uma no desporto individual. Desporto coletivo para conviver, para saber o que é o ambiente coletivo, de pertencer a uma equipa, de ter objetivos comuns com outras pessoas; e o desporto individual para ir à procura, desafiar-se a ele próprio, ter capacidade de superação, enfim...»
