A (im)previsibilidade da vida de um jornalista desportivo

  1. A profissão de jornalista desportivo é imprevisível
  2. A equipa do Pevidém desafiou a pizzaria local a criar uma pizza especial para o jogo com o Benfica
  3. Pedrinho e Tiago Vieira, jogadores do Pevidém, ajudaram a fazer a pizza
  4. O adepto do Benfica Miguel espera que o Pevidém perca, mas que seja uma derrota fácil de aceitar

Ser jornalista desportivo é uma profissão repleta de imprevisibilidade. Num momento estamos a cobrir um jogo da Liga dos Campeões e, na semana seguinte, podemos estar a fazer a cobertura de um encontro da Taça de Portugal de uma equipa dos escalões inferiores.

Esta realidade foi bem ilustrada pela reportagem realizada pelo zerozero na aldeia de Pevidém, concelho de Guimarães, onde o Benfica se deslocou para defrontar o modesto conjunto que milita no Campeonato de Portugal.

O desafio da pizzaria local


Alguns dias antes do jogo, agendado para as 20h15 deste sábado, a página de Facebook do Pevidém fez menção a uma publicação de uma página de futebol italiana. A 'Sottoporta - Il Calcio Internazionale' destacou a caminhada do Pevidém na Taça de Portugal, num cenário que levou o clube a desafiar a Napolitana, uma pizzaria da vila, a fazer uma pizza especial para assinalar o duelo frente aos encarnados.

Perante este facto, o zerozero decidiu aproveitar a boa relação entre os jogadores do Pevidém e o proprietário da pizzaria, Ângelo Fernandes, para colocar os jogadores a preparar a tal pizza especial.

Jogadores entram em ação


Aos jogadores Pedrinho e Tiago Vieira juntaram-se o treinador-adjunto João Vieira Lopes e o treinador de guarda-redes José Pedro. Equipados com aventais e chapéus, a dupla de jogadores seguiu as indicações de Miguel, um dos funcionários do espaço.

«O segredo para uma boa pizza é a massa. Depois, com maior ou menor dificuldade, qualquer um a faz juntando os ingredientes», explicou Miguel.

Pedrinho brilha... na pizzaria


Se na amassadura da massa não houve grandes dificuldades, o mesmo não se pode dizer quando Pedrinho avançou para o típico processo de atirar a pizza ao ar. «Ui, assim como é que tu marcas golos?», questionou Miguel.

«Eu jogo com os pés, se fizesse a pizza com os pés se calhar ficava melhor, Miguel. Marcar um penálti [em alusão ao golo que fez frente ao Marítimo, na eliminatória anterior] é mais fácil do que fazer uma pizza», respondeu Pedrinho, num tom bem humorado.

O sonho do adepto do Benfica


Apesar da boa ligação entre o trio de jogadores e a equipa da pizzaria, houve um primeiro ponto de discórdia quando questionámos Miguel sobre o clube que apoia. «Sinceramente, vou apoiar o Benfica. Peço desculpa, mas sempre fui benfiquista e não é por o Pevidém ser o clube cá da terra... No entanto, se ganharem será a derrota que vou aceitar mais facilmente», vinca.

A resposta de Pedrinho não tardou: «O sonho do Miguel era o Benfica ganhar 2-1, com um golo aqui do Tiago para o Pevidém e com dois autogolos meus a favor do Benfica [risos].»

Uma promessa a cumprir


Depois de as pizzas serem colocadas no forno, o zerozero aproveitou para conversar com Tiago Vieira, que se destacou atrás do balcão. «Ter um Di María pela frente será tão fácil como fazer uma pizza?» «Não sei... Se fosse neste jogo de mãos era mais fácil, com os pés... Vamos lá tentar.»

Uma coisa é certa: em caso de triunfo do Pevidém, o lateral, um dos jogadores mais antigos do plantel, terá ainda de fazer um esforço extra além do jogo. «Fiz a promessa que, em caso de vitória do Pevidém, vou a pé do estádio do Moreirense até à Póvoa de Lanhoso [30 km]. O meu colega de equipa Carlos Rocha é natural de lá, portanto, fizemos os dois esta promessa», partilha.

O desfecho do jogo


Independentemente do resultado final, a reportagem do zerozero demonstrou a imprevisibilidade da profissão de jornalista desportivo, que tanto pode levar a cobrir uma partida de alto nível como a acompanhar os preparativos de uma equipa modesta para um jogo da Taça de Portugal.

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