Leandro Barreiro deixou o Mainz no último verão para ingressar no Benfica e, apesar da mudança de país e de clube, o médio internacional pelo Luxemburgo tem-se adaptado bem à nova realidade.
Em declarações recolhidas pela imprensa do seu país, Barreiro destacou as principais diferenças que tem sentido entre a Alemanha e Portugal, com especial ênfase no tratamento dos adeptos.
Maior proximidade dos adeptos em Lisboa
Em Mainz tudo era muito tranquilo. As pessoas ficavam felizes ao ver um jogador e depois queriam uma foto, mas mantinham sempre uma certa distância. Em Lisboa tudo é diferente porque os adeptos vivem ainda mais o clube, começou por explicar o médio de 24 anos.
Apesar de ter familiares em Portugal e já conhecer a cidade de Lisboa, Barreiro admite que a mudança foi positiva também a nível pessoal. Estou a lidar muito bem com esta situação. Também tenho familiares em Portugal e os meus pais visitam-me frequentemente. Do ponto de vista climático, a mudança foi positiva. Não demorei muito para me sentir confortável em Lisboa, falo a língua, referiu.
Adaptação rápida ao Benfica
Sobre a adaptação ao novo clube, o internacional luxemburguês garante que tudo tem corrido bem. Está a correr tudo muito bem até agora. Estou muito feliz por ter alcançado este nível [jogador do Benfica e internacional pelo Luxemburgo]. Adoro jogar a cada três dias. Como jogamos mais e treinamos menos, temos um ritmo completamente diferente, explicou.
Apesar de ter sido autorizado pelo Benfica a dar entrevistas, desde que não falasse de temas relacionados com o clube da Luz, Barreiro abordou de forma superficial o dia a dia nas águias. Sempre foi o meu objetivo jogar internacionalmente e viajar faz parte. Isso não me incomoda nem um pouco, referiu.
Prémio de Desportista do Ano no Luxemburgo
Já sobre a distinção de Desportista do Ano no Luxemburgo, o médio preferiu partilhar os louros com os seus companheiros. É um prémio para todos os atletas e não apenas para os jogadores de futebol. Um prémio que recebi pelo trabalho que realizei nas minhas equipas. Não estaria aqui sem eles, então é uma espécie de prémio coletivo. Isso deixa-me feliz.
Apesar da mudança para o Benfica, Barreiro garante que continua a ser tratado de igual forma no Luxemburgo. Quando estou aqui, geralmente estou com os meus companheiros que conheço há anos. Com eles sou apenas o Leo. Não importa se jogo no Mainz ou na Liga dos Campeões. Eu também não mudei. Lá fora, as pessoas poderão ver-me de forma diferente porque agora jogo no Benfica. Mas não percebo nada disso porque não tenho muito tempo para fazer mais nada além do futebol no Luxemburgo, concluiu.