A Violência que Marca os Adeptos do Vitória Sport Clube

  1. Em 2014, a PSP agrediu indiscriminadamente adeptos do Vitória antes de um jogo com o Porto
  2. Em 2017, a PSP carregou sobre adeptos do Vitória sem justificação, obrigando-os a fugir para o relvado
  3. Em 2022, a PSP invadiu a bancada e apontou armas a adeptos aterrorizados, incluindo crianças
  4. Em 2024, nova carga policial injustificada sobre adeptos do Vitória, desta vez em Vila das Aves

Uma Violência Entre Muitas


Num mundo assolado por violência dos mais diversos tipos, desde as guerras em curso em vários pontos do globo até aos crimes diariamente cometidos em sítios públicos e privados, a violência existente no futebol não é seguramente das mais importantes nem das mais preocupantes, mas existe. E existindo tem de ser combatida.


Não se trata apenas da violência existente no jogo em si, consubstanciada em faltas graves e agressões que merecem a devida punição disciplinar das equipas de arbitragem. Também não se refere apenas aos fenómenos de violência entre adeptos, que no passado se traduziam por autênticos arraiais de pancadaria nas bancadas, mas que hoje são felizmente cada vez mais raros face à atuação preventiva das forças policiais e à separação de adeptos por bancadas diferentes.

A Narrativa contra os Adeptos do Vitória


Apesar disso, em volta dos estádios e nos seus acessos continua a existir alguma violência fruto da ação de grupos organizados ("casuals" e não só) que agridem e perseguem adeptos dos clubes que defrontam os seus e se dedicam à destruição e ao vandalismo. Como aconteceu recentemente em Guimarães, quando adeptos do Hajduk Split, ajudados por adeptos do Benfica, atacaram o centro histórico da cidade, destruindo tudo quanto lhes aparecia pela frente, numa autêntica ação de crime organizado que passou completamente impune.


Mas a violência de que o autor deste texto fala é outra. Há de há muito, porque convém a quem a criou e a quem a propaga, uma narrativa segundo a qual os adeptos do Vitória Sport Clube, entre outros defeitos que lhes são mentirosamente imputados, têm também propensão para a violência e para a criação de conflitos com adeptos de outros clubes e também com as forças policiais.


E se essa narrativa dá muito jeito para se justificarem determinado tipo de ações sobre os adeptos vitorianos, também provoca graves danos reputacionais na imagem do clube, com todas as consequências daí advindas, o que interessa aos seus adversários e até aos seus inimigos, porque também os tem.

A Violência das Forças Policiais


O autor não nega que isso não tenha acontecido aqui ou ali por circunstâncias diversas e a merecerem a natural condenação, porque nesta matéria se há raciocínio que nunca fez nem fará é que há violência "boa", a dos nossos, e violência má quando é praticada pelos outros. Mas se há violência que não tem qualquer justificação é a violência indiscriminada sobre adeptos perpetrada por forças policiais de um Estado que deve defender os seus cidadãos e não agredi-los sem qualquer justificação, como tem acontecido por várias vezes, com uso de força excessiva (e completamente desnecessária no contexto em que é utilizada) sobre adeptos vitorianos em estádios deste país.


O autor dá quatro exemplos, dispersos nos últimos dez anos, para ilustrar o que afirma. Em 2014, antes de um Vitória-Porto, a PSP invadiu e agrediu indiscriminadamente os adeptos do Vitória presentes na bancada inferior do topo sul, por força dos incidentes provocados junto à bancada topo sul por adeptos do Porto. Em 2017, antes de um Vitória-Benfica, uma carga policial sem qualquer justificação obrigou os adeptos do Vitória a fugirem para o relvado para escaparem dos agentes que os agrediam, após distúrbios e arremesso de objetos e cadeiras pelos adeptos do Benfica.


Em 2022, durante o jogo com o Puskas Academia, para a Liga Conferência, nova carga policial sem qualquer justificação levou agentes a invadirem a bancada nascente inferior, levando o "requinte" ao ponto de apontarem armas de fogo a adeptos aterrorizados, entre os quais muitas crianças, como se estivessem num qualquer cenário de guerrilha urbana. Já neste ano de 2024, e poucas semanas atrás, mais uma carga policial absolutamente injustificada sobre adeptos vitorianos, desta vez em Vila das Aves, provocando pânico entre adultos e crianças que não percebiam a que se devia esse autêntico abuso de poder sobre pessoas que nada tinham feito para o merecerem.

A Impunidade dos Abusos


Tudo isto, e muitos outros casos que o autor poderia referir, sem que alguma vez a hierarquia das forças policiais e o próprio Estado tenham mostrado qualquer interesse em averiguar se o uso da força se processou em parâmetros corretos e adequados aos eventuais incidentes (caso tenham existido é claro) ou se houve o tal uso de força excessiva pelo qual tem de haver responsáveis e a respetiva responsabilização. Ou seja, parece que bater em adeptos do Vitória é um novo "desporto" que pode ser praticado sempre que apeteça e na maior das impunidades.


E cabe aqui lembrar aquele oficial da PSP que, por dar umas bastonadas, se justas ou injustas é outra questão, num adepto do Benfica no exterior do estádio D. Afonso Henriques, teve processos disciplinares e processos judiciais para lá de uma perseguição sem quartel na comunicação social, com todos os prejuízos pessoais e profissionais daí decorrentes. Porque, pelos vistos, bater num adepto do Benfica é crime, enquanto bater em adeptos do Vitória é "desporto"!

Outros Ataques ao Vitória


E portanto esses abusos de poder sobre adeptos vitorianos revelam uma impunidade dos seus autores a fazer lembrar, para lá do já referido caso dos bandidos adeptos do Hajduk Split e do Benfica que vandalizaram o centro histórico de Guimarães, o bando de ladrões identificados como adeptos do Benfica que, no final de um jogo com o Vitória, assaltaram os armazéns do clube no topo norte do estádio D. Afonso Henriques, roubando e vandalizando o que bem lhes apeteceu, com o inaudito atrevimento de publicarem imagens dos crimes nas redes sociais, sem alguma vez terem sido incomodados por isso, tanto quanto se sabe.


Refere-se também a mentiras, invenções e calúnias lançadas sobre o clube e os adeptos por gente sem vergonha nem noção da responsabilidade. E já nem se refere ao badalado caso de um desmiolado que cuspiu no prato onde tinha comido e em que a Justiça se encarregou de repor a verdade, depois de ataques ao clube como não há memória de alguma vez terem acontecido em Portugal em relação a qualquer outro clube e massa adepta. Mas apenas a um caso mais recente em que um jornalista do Record (jornal pertencente a um grupo de comunicação social especialista em sensacionalismo, que não faz dos escrúpulos causa maior e que tem uma relação difusa com a Verdade, de que fazem parte o jornal Correio da Manhã e os canais de televisão CMTV e Now, entre outros órgãos) se ter dedicado a inventar o que ninguém viu, ninguém ouviu, ninguém fez qualquer tipo de declaração sobre o (não) assunto e ninguém reportou em qualquer dos relatórios obrigatórios num jogo de futebol.

Conclusão


Daí há que dizer, de forma clara e sem sofismas, que tal como se defende punições exemplares para adeptos que provoquem a violência nos estádios e fora deles, igualmente se defende que aqueles que, vestindo a farda das forças de segurança, não a saibam prestigiar, e ao abrigo dela pratiquem abusos de poder, devem ser responsabilizados pelos seus atos e impedidos de continuarem a praticá-los.


Esperemos que mais uma vez a Justiça reponha a Verdade. Sendo certo que estes ataques ao Vitória e aos seus adeptos merecerão sempre uma condenação clara e frontal, sem o refúgio nas meias palavras ou o medo de infringir o politicamente correto, por parte de todos os vitorianos que sentem as dores do clube como suas.


É esse o ADN dos adeptos do Vitória Sport Clube!

Benfica procura solução de longa duração no lateral-direito

  1. Desde a saída de Nélson Semedo, em 2016/17, o Benfica não conseguiu encontrar um lateral-direito indiscutível
  2. Nem Jorge Jesus, nem Roger Schmidt, conseguiram resolver este problema recorrente na equipa
  3. Bruno Lage terá de encontrar uma solução duradoura para o lado direito da defesa benfiquista

Roger Fernandes, a menina dos olhos do SC Braga

  1. Roger Fernandes estreou-se na equipa principal do SC Braga com apenas 15 anos
  2. Roger Fernandes tornou-se o mais jovem a marcar pelo SC Braga
  3. Na época 2021/2022, Roger Fernandes somou 11 jogos e 3 golos na equipa principal
  4. Na época passada, Roger Fernandes registou 24 jogos, 3 golos e 6 assistências
  5. O SC Braga rejeitou propostas por Roger Fernandes, apontando para a cláusula de rescisão de 40 milhões de euros

Geovany Quenda ainda não fez estreia pela seleção portuguesa

  1. Geovany Quenda poderia ter-se tornado o jogador mais jovem de sempre a atuar por Portugal
  2. O recorde de jogador mais novo a estrear-se por Portugal pertence a Paulo Futre há mais de 40 anos
  3. Roberto Martínez explicou que Quenda não está na seleção para quebrar recordes, mas para ser um jogador importante

Treinadores mantêm rotação mínima na Taça de Portugal

  1. Vasco Seabra, treinador do Arouca, deve seguir o exemplo do anterior técnico do clube, Gonzalo García, e operar apenas alterações mínimas ao onze que irá enfrentar o Farense, na Taça de Portugal
  2. O treinador uruguaio, que bateu o Maria da Fonte na estreia nesta edição da prova (5-0), «não arriscou e manteve a base do onze que utilizava na 1ª Liga»
  3. Bruno Pinheiro também deverá promover algumas rotações no onze do Gil Vicente que irá defrontar o Vila Real, na Taça
  4. Uma das alterações perspetivadas é «o regresso de Zé Carlos, lateral-direito e elemento do lote de capitães gilista, que perdeu o lugar a titular nos últimos dois jogos do campeonato para Jonathan Mutombo»

FC Porto enfrenta motivado líder da Bundesliga na Liga Europeia

  1. O Melsungen, do português Alexandre Cavalcanti, lidera a Bundesliga
  2. O Melsungen já garantiu o apuramento para a fase principal da Liga Europeia
  3. Um empate basta ao FC Porto para se juntar aos germânicos
  4. O Melsungen tem o melhor registo defensivo da prova, com apenas 91 golos sofridos em quatro jogos

Ángel Di María encara ainda longe da retirada e empenhado no Benfica

  1. Aos 36 anos, Ángel Di María continua a ser uma peça fundamental no plantel do Benfica
  2. «Não, não tenho data, estou a aproveitar muito mais desde que ganhámos na seleção [argentina], é como se tivesse tirado um fardo de cima»
  3. «A parte do treinador é mais difícil, porque leva mais tempo, um jogador treina e vai para casa, o treinador tem de ver vídeos, outras coisas, com os adjuntos»
  4. «Há jogadores com muita qualidade, gosto muito de Buonanotte. Não é fácil chegar à seleção, mas é um jogador de quem gosto bastante»
  5. «Estou sempre a tentar perceber como pode prosseguir a jogada, mesmo quando a bola está noutro lado, para poder acelerar o jogo ou ir buscar a bola noutro sítio»

Quenda ficou fora de estreia na Seleção por opção de Martínez

  1. Quenda poderia ter batido recorde de Paulo Futre como jogador mais novo a estrear-se pela Seleção
  2. Roberto Martínez optou por não utilizar Quenda no empate com a Croácia
  3. Quenda reagiu nas redes sociais com foto do Sporting e música 'No lie to me'
  4. Martínez explicou que não quis arriscar com Quenda naquele jogo
  5. Martínez estreou 4 jogadores na dupla jornada, mas Quenda ficou sem minutos

Schjelderup e a aprendizagem com Di María no Benfica

  1. Contratado em janeiro de 2023 por cerca de 150 milhões de coroas norueguesas
  2. Marcou o primeiro golo pelo Benfica na goleada (5-0) ao Rio Ave, em outubro de 2023
  3. Vive em Lisboa com o compatriota Fredrik Aursnes, que é seu vizinho
  4. Estreou-se pela seleção principal da Noruega este verão