O diretor desportivo do Paris Saint-Germain, Luís Campos, lamentou esta quinta-feira os problemas físicos que Renato Sanches tem enfrentado desde que regressou ao Benfica, mas mostrou-se confiante no futuro do internacional português.
Campos, que conhece bem Renato Sanches, defendeu que o médio vai conseguir ultrapassar esta «fase» de lesões com o apoio de todos os que gostam dele. O dirigente do PSG abordou ainda outros casos de jogadores emprestados ao Benfica e falou sobre a contratação de João Neves pela sua equipa.
Confiança no futuro de Renato Sanches
«Conheço o Renato... Talvez sou das pessoas que melhor conhece o Renato. É uma pessoa fantástica e um jogador fabuloso. Infelizmente está numa fase em que as lesões acontecem. Todos os clubes tentam ajudá-lo no sentido de estas lesões não voltarem a acontecer», começou por dizer Luís Campos.
O dirigente português do PSG destacou as qualidades de Renato Sanches e mostrou-se confiante de que o médio vai conseguir ultrapassar esta «fase». «Se o Renato fosse uma má pessoa, um mau profissional, já estaria largado deste mundo, que é cruel. O Renato vai passar esta fase com a ajuda de todas as pessoas que gostam dele», vaticinou.
Casos de outros empréstimos mal-sucedidos
Luís Campos abordou também os casos, mal-sucedidos, de outros jogadores emprestados pelo PSG ao Benfica nas épocas anteriores, nomeadamente Juan Bernat e Julian Draxler. «São factos que aconteceram. Nenhum de nós pensava que o Juan Bernat, que é um excelente jogador, se iria lesionar, que o Draxler, que é um excelente jogador, se iria lesionar, e agora o Renato, que com ajuda de todos vai ultrapassar este problema e ser alguém muito importante no Benfica, que é aquilo que todos querem e desejam», referiu.
Contratação de João Neves
Relativamente à contratação de João Neves pelo PSG, Luís Campos garantiu que a transferência não foi feita pela nacionalidade ou idade, mas sim para procurar um «equilíbrio e um puzzle perfeito» na equipa de Luis Enrique.
«Não quero particularizar. Contar com o João Neves é contar com mais uma solução. Não só técnica, mas também uma agilidade e dinâmica que permitem ao nosso treinador manter o nível de jogo elevado mais tempo. Eu não contrato um jogador que o treinador não queira, pela idade. Se tiver 16 anos e for competente, será contratado, 35 igual, Também não contrato pela nacionalidade. Aquilo que procuramos é encontrar capacidade de resposta coletiva, equilíbrio e um puzzle perfeito», explicou.
Impacto da redução dos direitos televisivos
Luís Campos abordou ainda o impacto da redução dos direitos televisivos em França, que considerou ter tido «um impacto muito grande» no PSG, com uma perda de 50 milhões de euros, o que «significava comprar mais um bom jogador para a equipa».
O dirigente português mostrou-se ainda preocupado com a falta de público nos estádios em Portugal, considerando que «provoca-me alguma inquietação» quando encontra «muitos estádios vazios».