O médio norueguês Fredrik Aursnes fez um apelo à união no seio do plantel do Benfica, num frente a frente com Shéu Han.
Aursnes realçou a importância de estarem todos juntos para atingirem os objetivos do clube, num momento em que a pressão é grande sobre a equipa.
Apoio avassalador dos adeptos
O jogador do Benfica destacou o apoio avassalador dos adeptos encarnados, tanto nos jogos em casa como fora. «Obviamente que os nossos adeptos, quando jogamos em casa ou fora, a forma como nos sentimos em todos os estádios fora… Para mim foi inacreditável! Não estava à espera quando vim para cá. Em quase todos os estádios fora temos 90 por cento de adeptos do Benfica, e isso ajuda-nos muito», referiu.
Adaptação à pressão
Aursnes admitiu que a adaptação à pressão em Portugal tem sido um desafio, comparativamente à sua experiência na Noruega. «Na Noruega não há tanta pressão. Ter passado um ano na Holanda, onde tive de me adaptar um pouco, mas depois vir para aqui também foi uma novidade para mim. O facto de ter sempre esta pressão todas as semanas, todos os dias, é algo com que temos de lidar.»
No entanto, o jogador acredita que o apoio mútuo dentro do grupo tem sido fundamental. «Quando estamos todos os dias com a equipa, apoiamo-nos uns aos outros. Penso que isso ajuda muito», adiantou.
Dimensão do Benfica surpreendente
Aursnes confessou que a dimensão do Benfica o surpreendeu positivamente. «Tem sido uma experiência muito positiva e a dimensão do clube é muito maior do que estava à espera. E também em relação à pressão, aos adeptos e tudo aquilo que falámos antes… É muito maior do que eu esperava.»
O jogador afirmou que «jogar futebol aqui é fantástico, e jogar com todos os bons jogadores que aqui estão é realmente um espetáculo!»
Adaptação plena a Portugal
Dois anos depois de ter chegado a Portugal, o balanço de Fredrik Aursnes é muito positivo. «Gosto mesmo muito. O clima aqui é fantástico, a natureza é linda e a comida é maravilhosa. As pessoas também são muito simpáticas e, para mim, enquanto estrangeiro que não fala português, também falam muito bem inglês.»
O médio norueguês concluiu: «Não podia pedir mais nada, para ser sincero, porque é um lugar muito agradável para viver.»