Sven-Goran Eriksson: O Benfica que honra a sua história

  1. Sven-Goran Eriksson, uma das figuras mais carismáticas do futebol mundial
  2. Eriksson conquistou títulos pelo Benfica e deixou a sua marca na instituição
  3. O Benfica é uma instituição que honra a sua história e valores
  4. Existe uma divisão entre os que defendem o «lirismo» e os que defendem o «pragmatismo»
  5. Sérgio Conceição não representa os valores do Benfica e seria uma «punhalada na identidade» do clube

Um «casamento feliz» com o Benfica

Na semana passada, o mundo do futebol despediu-se de uma das suas figuras mais carismáticas, Sven-Goran Eriksson. Entre os muitos elogios, duas notas dominantes se destacaram: a sua capacidade enquanto treinador, mas acima de tudo a elegância e a forma de estar do treinador sueco, que cultivou amizade e simpatia por onde quer que passasse. O autor acredita que a passagem de Eriksson pelo Benfica foi um dos «casamentos mais felizes da história do clube».

Pessoas como Eriksson não se limitam a passar por clubes ou a passear pelo futebol. No caso do sueco, a sua entrada na história do Benfica fez-se não apenas pelos títulos conquistados, mas também pela forma como conviveu na arena futebolística portuguesa, e, não menos importante, pelo seu contributo para a construção de um Benfica ainda maior do que antes da sua chegada. Um Benfica que se faz respeitar dentro e fora de campo. Um Benfica que honra os seus pergaminhos enquanto instituição que fez história fora do relvado, que cumpriu uma função social muito para lá do futebol, e se notabilizou, ao longo de 120 anos de história, por emprestar a sua aura a um pequeno país que, com o Benfica, se tornou sempre maior.

Entre o «lirismo» e o «pragmatismo»

Segundo o autor, há quem hoje veja na história do clube um recurso lírico e entenda que o apego a um conjunto de princípios orientadores da ação e da instituição nos afasta da vitória, e que, como tal, é um obstáculo ao engrandecimento do Benfica. Estas não são pessoas que querem reescrever a história. São pessoas que, aparentemente, não querem saber da história para nada. O autor admite a boa intenção de quem assume essa postura, mas não concorda com essa visão.

Após a saída de Roger Schmidt, ganha força uma corrente pragmatista segundo a qual o treinador mais preparado para o Sport Lisboa e Benfica é Sérgio Conceição. O autor não vai discutir os méritos do treinador, mas, nas palavras de quem discorda, é só porque o «lirismo» o impede. O autor assume-se «lírico» e afirma que olhar para Sérgio Conceição e ver um treinador aliado a uma cultura de dirigismo que representa o pior do futebol, um treinador expulso 24 vezes ao longo da sua carreira, com alguns dos comportamentos mais lamentáveis, e alguém que desrespeitou demasiadas vezes o Benfica, não é lirismo, mas sim uma visão realista.

Proteger a identidade do Benfica

O autor afirma que considerar a contratação de alguém como Sérgio Conceição é ser o contrário de um clube que nos envaidece. É toda uma ideia de Benfica que o autor se recusa a aceitar. É, também, um clube acometido de um desespero palpável. Os contextos adversos devem fazer-nos equacionar quais os melhores caminhos para regressar às vitórias, mas seria prudente não nos desviarmos de um respeito mínimo pela instituição que apoiamos e corporizamos. Há caminhos que poderão eventualmente aproximar-nos da vitória, mas produzirão um importante colateral: uma certa perda de respeito por nós mesmos.

Rui Costa e a identidade do Benfica

O autor acredita que o presidente do Benfica, Rui Costa, jamais contrataria alguém como Sérgio Conceição, pois isso seria «uma punhalada na identidade do Benfica». Não acredita que Rui Costa fizesse isso ao clube, pois, independentemente das críticas que lhe tem dirigido, é bom que um mínimo de bom senso exista em quem lidera um clube como o Benfica. Proteger uma instituição das piores decisões possíveis, como esta que agora se discute, não é um pormenor. É também aquilo que mantém a instituição viva e a torna mais respeitável.

Rejeitar quem não nos pode representar

Por fim, o autor confessa-se «lírico» e afirma que é «verdadeiramente assustador que tantos adeptos vejam a possibilidade com bons olhos». Contratar Sérgio Conceição seria uma «punhalada na identidade do Benfica». Não consegue imaginar um treinador menos adequado para o clube. Só mesmo o desespero e uma crise existencial crescente podem explicar que essa hipótese seja considerada. Não devemos colocar aspas em palavras como valores, ética ou princípios. Devemos escrevê-las na pedra. Honrar os ases que nos honraram o passado, e rejeitar quem jamais nos poderá representar condignamente.

Reações à saída de Rúben Amorim do Sporting para o Manchester United

  1. Rúben Amorim iniciou o projeto no SC Braga e, mais tarde, no Sporting Clube de Portugal sem possuir as qualificações necessárias, conduzindo todo o processo com grande competência
  2. Rúben Amorim deve simbolizar que a competência não tem idade e não depende das qualificações
  3. Rúben Amorim é uma referência para todos os treinadores e para a sociedade
  4. Os decisores devem apostar corajosamente em treinadores como Rúben Amorim

Mundial de Clubes 2025 será "algo histórico" que mudará o futebol

  1. O Mundial de Clubes 2025 contará com 32 equipas, incluindo o Benfica e o FC Porto de Portugal
  2. O novo formato do Mundial de Clubes verá o torneio realizar-se nos Estados Unidos entre 15 de junho e 13 de julho de 2025
  3. «Estamos a falar de algo nunca visto antes. O próximo Mundial de Clubes trará a magia de um Mundial de seleções para o nível dos clubes. Este torneio será o início de algo histórico, algo que irá mudar o nosso desporto para melhor e para todas as gerações futuras», afirmou Gianni Infantino

Villas-Boas visita Casa do FC Porto em Luanda

  1. Visita de Villas-Boas à Casa do FC Porto em Luanda
  2. 18 a 21 de novembro
  3. Vice-presidentes Francisco Araújo e Rui Pedroto acompanham a visita
  4. A Casa do FC Porto em Luanda é dedicada aos adeptos e simpatizantes do clube em Angola

Estoril encontra trio de ouro no meio-campo

  1. Vinícius Zanocelo é um elemento imprescindível para o treinador Ian Cathro, com 1110 minutos acumulados na época
  2. O trio de meio-campo composto por Zanocelo, Holsgrove e Orellana brilhou na vitória sobre o Arouca
  3. Cathro não mexeu neste trio desde a vitória sobre o Arouca, mantendo-os no onze titular
  4. Outros jogadores como Michel, Xeka, João Carvalho e Manga Foe-Ondoa procuram entrar neste trio no meio-campo

Federação Portuguesa de Futebol vai distribuir 6,662 milhões de euros por 30 clubes

  1. A FPF vai distribuir 6,662 milhões de euros por 30 clubes das duas ligas profissionais portuguesas
  2. O valor é proveniente do Fundo de Solidariedade da UEFA para a formação
  3. Cada clube receberá 222 mil euros
  4. O apoio não abrange os quatro clubes portugueses que disputaram as provas europeias na época 2023/24

Viktor Gyokeres, a joia do Sporting na mira do Barcelona

  1. Gyokeres tem uma cláusula de rescisão de 100 milhões de euros no Sporting
  2. Lothar Matthaus comparou o estilo de jogo de Gyokeres ao de Erling Haaland
  3. Gyokeres jogou por empréstimo no St. Pauli em 2019/20
  4. Adeptos do Barcelona pediram a Laporta que "fechasse" Gyokeres

Kanya Fujimoto recebe prémio de médio do mês na Liga

  1. Kanya Fujimoto, de 25 anos, escolhido médio do mês na Liga
  2. Marcou 2 golos e 2 assistências em 6 jogos consecutivos como titular
  3. Recebeu 18,80% dos votos dos treinadores, superando Nico González e Daniel Bragança
  4. «É um prémio meu, mas é também de toda a equipa, dos meus colegas. Eles ajudam-me muito, por isso este prémio é também de todo o grupo. A base deste sucesso é a confiança. Se tiveres confiança, jogas melhor e consegues usufruir melhor do futebol.» - Kanya Fujimoto

Fujimoto, médio do Gil Vicente, vencedor do prémio de melhor jogador da I Liga de setembro e outubro

  1. Fujimoto, médio do Gil Vicente, venceu o prémio de melhor jogador da I Liga de setembro e outubro
  2. Fujimoto, de 25 anos, foi titular em 6 jogos, marcando 2 golos e dando 2 assistências
  3. Fujimoto recolheu 18,80% dos votos dos treinadores, superando Nico (17,09%) e Daniel Bragança (14,53%)
  4. «É um prémio meu, mas é também de toda a equipa, dos meus colegas. Eles ajudam-me muito, por isso este prémio é também de todo o grupo»