Liga feminina promete maior competitividade com redução de equipas e investimento da FPF

  1. Benfica e Sporting, os dois principais candidatos ao título, entram em ação na jornada inaugural
  2. A Liga feminina terá uma redução de 12 para 10 equipas a partir de 2025/2026
  3. A FPF vai investir quase 8 milhões de euros nas próximas duas épocas para apoiar as competições femininas
  4. A Liga BPI exige que as equipas tenham 16 jogadoras profissionais nos seus plantéis

Arranque da Liga com duelo entre os dois principais candidatos


A Liga feminina arranca esta sexta-feira com os seus dois principais candidatos ao título em ação - o tetracampeão Benfica recebe o Torreense e o Sporting, que há uma semana conquistou a Supertaça, receberá o Estoril na partida de abertura de uma prova que promete, não só no que respeita à rivalidade entre águias e leoas, mas também na presença de outros conjuntos emergentes que contribuirão para a competitividade.

Crescimento competitivo e redução de equipas


«Poderá haver um crescimento competitivo ainda maior e uma distribuição de qualidade e capacidade de trabalho pelas dez equipas que se irão qualificar para a próxima edição da Liga», prevê a diretora da FPF para o futebol feminino, Mónica Jorge. O modelo competitivo do campeonato irá alterar-se, com uma redução dos atuais doze participantes para dez a partir de 2025/2026.

Investimento da FPF e profissionalização dos plantéis


«Como é óbvio, torna-se uma Liga mais atrativa, com maior visibilidade e mais interesse para o público», perspetiva Mónica Jorge, que assinalou o investimento da própria FPF para que os clubes apresentem estruturas alicerçadas. «O investimento da própria FPF - estamos a falar de quase 8 milhões de euros nas próximas duas épocas na Liga – é, no fundo, para apoiar todas as competições com critérios rigorosos e para que nos possa dar quadros profissionais nos plantéis.»

«Estamos a falar principalmente da Liga BPI e do facto de a Liga, neste momento, na presente época já ter essa exigência de, nesses critérios, de 16 jogadoras com contrato profissional. Isto salvaguarda também os direitos das jogadoras», declarou a antiga selecionadora nacional.

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