O arranque da nova temporada tem sido um verdadeiro desafio para o Benfica, com uma série de lesões a afetar o plantel da equipa treinada por Roger Schmidt. O antigo vice-presidente do clube, José Manuel Capristano, chegou mesmo a sugerir uma solução inusitada para este problema.
O Benfica tem que ir à bruxa. Tudo corre mal, desabafou Capristano, insistindo que o plantel do Benfica não conta com os sopros da sorte neste início de época. O ex-dirigente apontou que não vejo nos outros essa mesma falta de sorte. Ainda bem para eles, mau para nós, referindo-se à situação de lesões que afeta o clube da Luz.
Plantel reduzido para o Benfica
De acordo com o Benfica, Roger Schmidt tem atualmente oito baixas no plantel, com problemas que vão desde entorses nos tornozelos até lesões musculares. Nomes como Trubin, André Gomes, António Silva, Tomás Araújo, Beste e Ángel Di María estão no boletim clínico do clube.
Apesar das dificuldades, Capristano espera uma vitória do Benfica no sábado diante do Estrela da Amadora, mas reconhece que a formação da Luz vai a jogar com um plantel mais reduzido nas opções. É um Benfica extremamente desfalcado, lamentou o antigo dirigente.
FC Porto procura reforçar defesa e ataque
Enquanto isso, o FC Porto também se movimenta no mercado de transferências, com duas prioridades identificadas. Segundo o jornal 'O Jogo', os dragões procuram reforçar o centro da defesa, após a saída de Fábio Cardoso, e também o setor ofensivo.
No entanto, a grave situação financeira do clube pode obrigá-los a ajustar a estratégia caso haja saídas inesperadas de jogadores. Nomes como Francisco Conceição, Galeno, Pepê e Diogo Costa são vistos como ativos com maior valor de mercado no plantel do FC Porto. Uma eventual venda desses jogadores poderia permitir ao clube respirar melhor financeiramente e tentar contratar com mais margem de negociação.
Mercado de transferências em aberto
O FC Porto já fez uma proposta de 10 milhões de euros pelo central Nehuén Pérez, da Udinese, mas o presidente do clube italiano tem sido intransigente nas negociações. Caso não haja um acordo, os dragões terão de seguir para outra alternativa antes do encerramento do mercado nacional a 2 de setembro.
Tanto o Benfica quanto o FC Porto enfrentam desafios no mercado de transferências, com o Benfica lidando com uma série de lesões e o FC Porto precisando reforçar a defesa e o ataque, mas com a possibilidade de ter de ajustar os planos devido a saídas inesperadas de jogadores-chave. A janela de transferências ainda tem alguns dias pela frente, e as duas principais forças do futebol português terão de navegar com cautela neste período decisivo.