A Direção do Sport Lisboa e Benfica apresentou recentemente à Mesa da Assembleia Geral uma proposta de revisão de estatutos, desenvolvida em conjunto com o movimento Servir o Benfica e membros da comissão de revisão de estatutos. Esta proposta conjunta visa implementar melhorias significativas no funcionamento e governança do clube.
Francisco Benítez, membro do Movimento Servir o Benfica e candidato às eleições em 2021, reagiu de forma positiva à proposta, apesar de lamentar a exclusão de algumas das suas sugestões. A aprovação desta proposta na próxima Assembleia-Geral será um passo importante para a implementação de mudanças no clube.
Principais alterações propostas
«A proposta conjunta para a revisão dos estatutos do Sport Lisboa e Benfica, em que o Movimento Servir o Benfica participou, está pronta para ser submetida a votação pelos sócios. Não é uma proposta ideal, é a proposta possível, mas ainda assim apresenta melhorias substanciais face aos estatutos que hoje governam o nosso clube», começou por escrever Benítez nas redes sociais.
O ex-candidato à presidência do Benfica destacou três alterações principais: «A abolição do voto eletrónico em votações essenciais, a equiparação dos sócios correspondentes aos sócios efetivos e a possibilidade de convocar novas eleições na sequência do chumbo do Relatório e Contas.»
Críticas e esperanças para a votação
No entanto, Benítez lamentou que outras propostas defendidas pelo Movimento Servir o Benfica não tenham sido incluídas no documento final. «Infelizmente, não houve acordo para incluir nesta proposta a 2a volta das eleições, a apresentação de listas separadas para os órgãos sociais do clube, uma maior equiparação dos escalões de voto ou a consagração estatutária do segundo equipamento branco. Esperamos que na votação na especialidade, estas e outras propostas possam ainda ser discutidas», sublinhou.
Apesar das críticas, o antigo candidato presidencial fez um apelo aos sócios para que compreendam «a importância da aprovação desta proposta, ainda que imperfeita, tendo em conta que a sua não aprovação representará a manutenção dos estatutos atuais».