Depois de mais de um ano de espera, o Benfica vai finalmente avançar com a revisão dos seus estatutos, uma promessa eleitoral do atual presidente Rui Costa. A proposta de revisão foi trabalhada pela comissão de revisão, criada pela direção, em conjunto com o movimento «Servir o Benfica».
O processo demorou mais de um ano, com a comissão de revisão já tendo entregue uma proposta inicial e o movimento «Servir o Benfica» apresentando propostas alternativas. Agora, foi criada uma base de entendimento e uma proposta conjunta, que ainda não é pública.
Limitação de mandatos e sistema de votação
Algumas das principais mudanças incluem a limitação de mandatos, com um máximo de três mandatos consecutivos para os presidentes da Direção, Assembleia Geral, Conselho Fiscal e Comissão de Remunerações. Será também implementado o voto eletrónico/voto físico em urna nas eleições, com a possibilidade de as listas concorrentes optarem pelo voto eletrónico. Isto servirá para reduzir o peso das Casas do Benfica nas eleições, uma situação muito criticada pelos sócios durante a presidência de Luís Filipe Vieira.
«Será imposto um limite de três mandatos consecutivos para os presidentes da Direção, Assembleia Geral, Conselho Fiscal e Comissão de Remunerações», explicou fonte da comissão de revisão.
Mudanças no número de votos
Outra alteração prende-se com o número de votos dos sócios. Os sócios com filiação entre 1 a 5 anos passarão a ter 3 votos (antes tinham 1), e os sócios entre 5 a 10 anos passarão a ter 10 votos (antes tinham 5). Mantém-se os 20 votos para sócios entre 10 e 25 anos e os 50 votos para sócios com mais de 25 anos.
«Os sócios com filiação entre 1 a 5 anos passarão a ter 3 votos, e os sócios entre 5 a 10 anos passarão a ter 10 votos», disse o presidente do movimento «Servir o Benfica».
