Um dia inesquecível
Há quem defenda que o dia 10 de julho deveria ser considerado feriado em Portugal. E não, não é só o Éder. Trata-se de uma data indelével para os portugueses, mesmo para os que não são apaixonados por futebol. Há precisamente oito anos, em 2016, a seleção nacional conquistava o seu primeiro Campeonato da Europa, ao derrotar a anfitriã França (1-0 após prolongamento), em Paris. Uma façanha que ficará para sempre na memória de milhões de portugueses.
Os heróis ainda em atividade
Rui Patrício, Pepe, Danilo Pereira e Cristiano Ronaldo são os únicos jogadores do Euro'2016 que ainda perduram na seleção nacional. Porém, a vida de cada um destes craques está longe de ser tão tranquila como a da conquista do título europeu. Tanto Rui Patrício como Pepe encontram-se atualmente sem clube, após terem visto confirmadas as saídas de AS Roma e FC Porto, respetivamente. Já no caso do defesa de 41 anos, Pepe, ainda não se sabe se a despedida do Euro'2024 foi o adeus da seleção ou até mesmo dos relvados. Danilo Pereira avança para a quinta época no PSG, enquanto Cristiano Ronaldo representa os sauditas do Al Nassr há sensivelmente um ano e meio, após ter jogado por Real Madrid, Juventus e Manchester United nos últimos oito anos.
Reformas e novas carreiras
Eduardo Carvalho, Bruno Alves, Ricardo Carvalho, Eliseu e Éder (o marcador do único golo do dia 10 de julho de 2016) já encerraram as respetivas carreiras como futebolistas. Atualmente, para além de Pepe, José Fonte e Ricardo Quaresma também poderão estar à beira de 'pendurar as botas'. Entre os que ainda continuam no mundo do futebol, Eduardo Carvalho é treinador de guarda-redes no Sporting de Braga, enquanto Ricardo Carvalho é um dos adjuntos escolhidos para a equipa técnica de Roberto Martínez, na seleção nacional. Já Bruno Alves chegou a ser diretor desportivo do AEK, entre 2022 e 2023.
Os 'esquecidos' da seleção
Anthony Lopes, Raphael Guerreiro, Vieirinha, Cédric Soares, João Mário, João Moutinho, William Carvalho, Adrien Silva, André Gomes, Renato Sanches, Nani e Rafa Silva também foram convocados por Fernando Santos para o Euro'2016, mas não fizeram parte dos 26 jogadores chamados por Roberto Martínez para a mais recente edição do Campeonato da Europa. Alguns mantêm-se em destaque nos respetivos clubes, como Anthony Lopes no Olympique Lyon ou Raphael Guerreiro no Bayern Munique, enquanto outros, como João Mário, João Moutinho e Adrien Silva, já renunciaram à seleção nacional.
Uma nova geração a despontar
Apesar da queda aos pés de França (0-0, 5-3 nas grandes penalidades) nos 'quartos' do Euro'2024, a presente geração da seleção das quinas tem capacidade para dar alegrias ao povo português. Diogo Costa, José Sá e Rui Patrício juntaram-se na baliza, enquanto Nélson Semedo, Diogo Dalot, Nuno Mendes, João Cancelo, Rúben Dias, António Silva e Gonçalo Inácio reforçaram o setor defensivo. No meio-campo, apenas Danilo Pereira se mantém, com João Palhinha, Rúben Neves, Matheus Nunes, João Neves, Vitinha e Bruno Fernandes a completarem o restante setor. Já no ataque, o capitão Cristiano Ronaldo recebeu a companhia de Pedro Neto, João Félix, Rafael Leão, Francisco Conceição, Diogo Jota e Gonçalo Ramos.
Uma promessa não cumprida
Repetir o feito de 10 de julho de 2016 no próximo dia 14 de julho de 2024 era um sonho de muitos portugueses. Contudo, apesar da queda nos 'quartos' do Euro'2024, fica uma certeza: a presente geração da seleção das quinas tem capacidade para dar alegrias ao povo português. O futuro dirá se tal acontece.
Um legado que perdura
«Ainda resiste um quarteto...», como referiu o texto, composto por Rui Patrício, Pepe, Danilo Pereira e Cristiano Ronaldo. Estes quatro jogadores são os únicos remanescentes da equipa que conquistou o primeiro título europeu de Portugal em 2016. Apesar das adversidades, o legado daquela conquista permanece vivo e inspira uma nova geração de talentosos jogadores portugueses a seguir os passos dos seus antecessores.
Uma data a celebrar
Há quem defenda que o dia 10 de julho deveria ser considerado feriado em Portugal, uma vez que se trata de uma data inesquecível para os portugueses. A conquista do primeiro Campeonato da Europa, em 2016, ficará para sempre na memória de milhões de adeptos, independentemente da sua paixão pelo futebol. O espírito de união e o orgulho nacional suscitados por essa vitória histórica são sentimentos que perduram até hoje, e que inspiram a nova geração de jogadores da seleção portuguesa a lutar por novos êxitos.