O jogo entre o FC Porto e o Arouca ficou marcado por um empate (1-1) e por uma polémica arbitragem que deixou os dragões insatisfeitos. Iván Marcano, defesa-central do FC Porto, destacou a estratégia defensiva do Arouca, que colocou muitas unidades na sua última linha. Segundo Marcano, o anti-jogo do Arouca durou os 90 minutos da partida: 'Estavam baixos, com cinco defesas, às vezes sete. Foi difícil entrar, tivemos algumas oportunidades na primeira, muitas nas segundas. Numa jogada fazem o golo e depois foi mais difícil. Deu 17 minutos, mas houve anti-jogo todos os 90’'. Marcano também referiu que a equipa precisa de melhorar a eficácia na finalização: 'Estão a ter poucas oportunidades, o Diogo não está a fazer muitas defesas, mas quando chegam fazem golo. Temos de olhar para isso melhorar e vamos fazê-lo.' Por sua vez, Vítor Bruno, treinador-adjunto do FC Porto, também criticou a atuação da equipa de arbitragem, especialmente no momento em que foi alegadamente cometido um penálti sobre Taremi: 'Aqueles momentos finais foi a impressão digital da equipa, é o acreditar sempre. O jogo foi demasiadas vezes parado, se queremos promover o nosso futebol, não é desta forma. O árbitro foi algo permissivo. Já tivemos casos mais recentes esta época em que as coisas não funcionaram bem a partir da Cidade do Futebol. Alterar posições que são tomadas em campo, a 10-15 metros, via telefone, não me parece que esse seja o caminho.' Vítor Bruno concluiu que o episódio final foi uma caricatura do futebol em Portugal: 'aquilo que aconteceu no final foi uma caricatura daquele que tem sido o futebol mais recente aqui em Portugal. Já tivemos casos mais recentes esta época em que as coisas não funcionaram bem a partir da Cidade do Futebol. Se queremos credibilizar ainda mais o futebol e fazer com que o nosso futebol seja falado lá fora pelas melhores razões não é este o caminho.'