O Benfica divulgou os resultados da auditoria forense realizada pela firma Ernst & Young aos sócios, revelando informações sobre as negociações e renegociações de contratos de 51 jogadores analisados. Uma das principais conclusões é que em 71% dos casos, «os agentes envolvidos receberam comissões superiores a 3% da remuneração bruta», valores acima das recomendações da FIFA. Além disso, em 44% dos casos «os agentes envolvidos receberam comissões superiores a 10%», também acima das linhas-mestras do organismo que rege o futebol mundial.
Comissões acima do recomendado pela FIFA
Segundo a auditoria, «em 70% dos casos os agentes envolvidos receberam comissões superiores a 3% da remuneração bruta». Esta prática, apesar de comum no mercado de transferências, é considerada acima do recomendado pela FIFA.
«Quando não há uma transferência entre clubes a 'custo zero' é normal que as comissões de agentes sejam bastante superiores ao que a FIFA pondera por não haver valores de transferência envolvidos», explica o relatório. Nestes casos, a Ernst & Young concluiu que «não há "uma prática inadequada"».
Benfica termina exercício com saldo positivo de 97 milhões
Apesar das conclusões da auditoria, o documento refere que «as poucas situações de inconformidade contratual, contabilística e/ou fiscal identificadas, neste horizonte temporal, não são materialmente relevantes ou, inclusive, já prescreveram ou não representam contingência fiscal».
Por fim, a auditoria revela que a Benfica SAD terminou o exercício com um saldo positivo de 97 milhões de euros.