A decisão de Ángel Di María está tomada: o jogador do Benfica vai deixar a seleção da Argentina depois da próxima Copa América. No entanto, o selecionador Lionel Scaloni não tem dúvidas de que o grupo não vai «facilitar» a saída de Fideo. Scaloni já antevê o que vai acontecer, mesmo que a prova não corra como ambicionam.
Grupo vai pedir-lhe para ficar
O grupo vai pedir-lhe de certeza. Fisicamente podem ver: é magro, corre, está bem. O grupo vai pedir-lhe aconteça o que acontecer na Copa. São jogadores que marcam uma era. Ele tomou a sua decisão e vamos ver o que acontece, começou por dizer Scaloni, em entrevista ao 'Telemundo Deportes', antes de revelar alguma tristeza em relação à despedida do benfiquista, que «a certa altura vai ter de acontecer».
É verdade que todos nós teremos dificuldade em não ver a '11', mas a certa altura isso vai ter de acontecer. Quanto mais tarde melhor, mas o que temos de fazer é prepararmo-nos para o dia em que ele se vai embora. É a realidade, acrescentou o selecionador.
Elogios a Di María, Messi e Otamendi
Convidado a falar sobre a união do grupo, Scaloni volta a elogiar Di María. E não só. Também os experientes Lionel Messi e Otamendi foram lembrados pelo técnico:
O Leo [Messi], o Fideo, o Otamendi... São eles que estão lá e querem continuar a estar. Para além do facto de o treinador e a equipa técnica transmitirem as coisas, o teu companheiro é fundamental. Vê-lo como um tipo que fez mais de cem jogos na seleção e que quer continuar a jogar, que faz tantas horas num avião... É isso que ele transmitem. Não sei se acontece noutras selecções. É difícil acabar um jogo na Europa, ir tantas horas de avião para jogar... Todo o ano, durante tantos anos... Isso contagia.