O autor começa por questionar a ausência de um "Dia contra a Estupidez", afirmando que "Alguém viu cenas do Parlamento ontem?" e questionando "E o que terá isto a ver com futebol?". Celebrou-se na última sexta-feira o Dia Internacional contra a Homofobia, a Transfobia e a Bifobia, e o autor destaca que a BOLA publica neste sábado uma entrevista com uma mulher que foi mãe em fevereiro, sendo que os dois filhos gémeos nasceram do ventre da companheira.
O autor afirma que, tal como sucede com o Dia Internacional da Mulher, o ideal seria chegarmos à altura em que estes dias já não são necessários, pois "todos os estudos existentes sobre igualdade de oportunidades nos dizem que sim, para o ano será preciso assinalar de novo o 8 de março". No entanto, o autor argumenta que "sobre o 17 de maio nem se fala. Basta ter sabido o que se passou ontem no Parlamento português para perceber o quão longe estamos de poder dispensar estes dias, incluindo datas contra o racismo, a xenofobia e a estupidez (O quê? Este não existe? Como não?)".
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O autor cita o comentário "Povo turco não é trabalhador" feito no Parlamento, afirmando que "Turquia é mais produtiva e trabalha mais horas que Portugal". Além disso, o autor destaca a entrevista de Francisco Trincão, que mostra "como os futebolistas estão a léguas do que muitas vezes acham sobre eles".
Comentários sobre a atualidade futebolística
O autor elogia o trabalho de Luís Freire no Rio Ave, que "cumpre ciclo de três anos [...] absolutamente exemplar, face às circunstâncias". Por fim, o autor convida os leitores a ler o texto de Nélson Feiteirona na BOLA deste sábado, e reflete sobre a falta de respeito pela presunção de inocência, afirmando que "É ao Ministério Público que cabe garantir este direito".