Bruno Lage, ex-treinador do Benfica, concedeu uma entrevista ao Record onde abordou vários temas relacionados com o clube encarnado. Uma das questões centrais foi a sua saída do clube na reta final da temporada 2019/2020. Lage expressou arrependimento em relação à forma como a situação foi conduzida, mencionando que teria agido de forma diferente se pudesse voltar atrás. Ele destacou a falta de reforços no plantel e a sua dedicação ao projeto, mencionando a adaptação de jogadores e as circunstâncias em que foi despedido.
Sobre a polémica em torno do grupo de WhatsApp 'Canal Panda', onde ele, Pizzi e Rafa faziam parte, Lage descreveu a controvérsia e os desafios enfrentados. Ele mencionou a vandalização de casas, ataques ao autocarro e a pressão mediática, contrastando a situação com a calma no Porto após derrotas. Lage revelou ter criado o grupo 'Canal Panda' após sair do Benfica, onde enviou uma mensagem de apoio aos jogadores, destacando as contribuições de cada um no campo.
Além disso, Bruno Lage abordou a situação de três jogadores em particular: João Félix, Ferro e Adel Taarabt. Sobre João Félix, que posteriormente se transferiu para o Atlético de Madrid, Lage mencionou a proposta irrecusável que o jogador recebeu. Em relação a Ferro, o treinador recordou um momento de superação e oportunidade no clube. Sobre Adel Taarabt, Lage destacou a recomendação de colegas de equipa e a integração progressiva do jogador no grupo principal.
Estas revelações de Bruno Lage oferecem uma visão interna do seu período no Benfica, destacando desafios, decisões e relações com os jogadores. A entrevista proporciona uma reflexão sobre o ambiente tumultuoso no futebol e as complexidades da gestão desportiva, evidenciando a importância do apoio mútuo e da transparência nas relações entre treinador e jogadores.