O contrato de Ángel Di María com o Benfica está cada vez mais próximo do fim e a possibilidade de regressar à Argentina, mais concretamente ao Rosario Central, continua a ser um cenário viável. Essa intenção sofreu um forte revés com as ameaças à sua família há algumas semanas, mas o avançado das águias não esconde o desejo de regressar a casa.
Nesse sentido, Patricia Bullrich, ministra da segurança da Argentina, veio a público defender que a situação dramática em Rosário está a «voltar ao normal», desejando o regresso do campeão mundial, classificando o episódio das ameaças como «narcoterrorismo».
O regresso a Rosário
«Falei duas ou três vezes com o pai de Di María. Eles estavam com muito medo e eu entendo. Eles escolhem as pessoas mais conhecidas e depois é isto. Isso é o que chamo de narcoterrorismo. É uma decisão pessoal e familiar. Os hoteleiros dizem que há mais pessoas a chegar à cidade novamente. Espero a normalização, até porque reduzimos os homicídios em 50% em quatro meses. Rosário está a voltar ao normal aos poucos e espero que o Di María volte», explicou ao Cadena 3.
Um regresso às origens
Recorde-se que Di María jogou pelo Rosario Central antes de rumar ao Benfica em 2007, onde esteve até 2010, saindo depois para Real Madrid, Manchester United, Paris SG e Juventus, até regressar à Luz esta temporada, com um contrato válido por um ano. Esta época o argentino, de 36 anos, marcou 16 golos e fez 13 assistências, em 47 partidas.
