O antigo treinador do Benfica, Sven-Goran Eriksson, fez declarações recentes sobre a pressão de treinar o clube e recordou momentos marcantes da sua passagem pela equipa encarnada. Em entrevista, Eriksson destacou a exigência de quem ocupa o cargo de treinador no Benfica, afirmando que têm de ganhar pelo menos um título por ano. O técnico sueco mencionou a dificuldade desta tarefa, especialmente em clubes de grande dimensão como o Benfica. Eriksson também comentou sobre o atual treinador do Benfica, referindo que [Schmidt] foi o melhor no ano passado.
Reconhecimento e Gratidão
Eriksson, que atualmente luta contra um cancro terminal, foi homenageado pela estrutura benfiquista durante o intervalo do jogo frente ao Marselha, para a Liga Europa. O treinador sueco revelou que teve a oportunidade de regressar ao Benfica pela terceira vez, mas optou por uma experiência no México, decisão da qual se arrepende. Em entrevista à BTV, Eriksson expressou gratidão ao clube e recordou os bons momentos vividos na Luz, destacando a paixão dos adeptos pelo Benfica, tanto dentro como fora de Portugal.
Saudades de Portugal
Eriksson revelou saudades de viver em Portugal, mencionando o clima, a comida, as pessoas e o clube como elementos que o marcaram durante a sua estadia. O treinador também afirmou que continua a acompanhar os resultados do Benfica, apesar de viver na Suécia, e comentou sobre a pressão de vencer títulos anualmente no clube. Sobre o atual presidente do Benfica, Rui Costa, Eriksson recordou a sua carreira como jogador e elogiou a sua ascensão ao cargo de presidente.
Continuidade e Apoio
Apesar do momento delicado que enfrenta devido à sua condição de saúde, Eriksson manteve um espírito positivo, afirmando que se sente bem e espera acordar todas as manhãs com energia. O treinador sueco destacou a importância do Benfica na sua carreira e na sua vida, relembrando os sucessos alcançados durante os cinco anos em que esteve à frente da equipa. Eriksson também comentou sobre a dificuldade de acompanhar o futebol português na Suécia, mas afirmou que continua a apoiar o Benfica e a seguir de perto o desempenho da equipa. As palavras do treinador sueco refletem a sua ligação emocional com o clube e a sua gratidão pela oportunidade de ter treinado uma das maiores equipas de Portugal.