A judoca do Benfica, Rochele Nunes, optou por não disputar o primeiro combate de repescagens no Grand Slam de Tashkent para não arriscar uma lesão no joelho. Rochele, que voltava à competição após ter sido operada ao ombro em novembro, explicou a sua decisão em entrevista a A BOLA.
Rochele Nunes, que ficou em 7.º lugar na categoria de +78 kg, não compareceu no primeiro combate das repescagens, permitindo à turca Hital Ozturk avançar. A judoca do Benfica sofreu um toque no joelho no primeiro combate do dia contra a cubana, o que a levou a sentir dores e limitações ao longo da competição. Após ser projetada para ippon no combate contra a japonesa Ruri Takahshi, Rochele decidiu não arriscar mais.
Em declarações a A BOLA, Rochele Nunes afirmou: "Está tudo bem, sim. Sofri um pequeno toque no joelho logo na primeira luta contra a cubana. Caí mal e com ela em cima de mim. Continuei com dores ao longo da competição e por isso preferimos não arriscar e correr o risco de agravar o toque ou vir a ter uma lesão. Acho que foi a melhor decisão, em ano olímpico não é o momento de arriscar."
Rochele Nunes enfrentará a italiana Alice Bellandi, vice-campeã da Europa, em Montpellier, num próximo combate. Atualmente em 5.ª no ranking de qualificação olímpica, a judoca do Benfica está virtualmente qualificada para os Jogos de Paris-2024, após ter sido operada ao ombro em novembro para retirar fragmentos de osso que a limitavam nos treinos.
O Grand Slam de Tashkent marcou o regresso de Rochele Nunes à competição, após ter sido operada ao ombro. A judoca do Benfica mostrou-se determinada e conseguiu vitórias importantes, como a eliminação da cubana Idalys Ortiz e o ippon contra Fotima Kuramboeva.
Patrícia Sampaio, do Sporting, também esteve em competição no Grand Slam de Tashkent, enfrentando desafios após lesões anteriores. Ambas as judocas portuguesas, Patrícia Sampaio e Rochele Nunes, demonstraram coragem e determinação no tatami, representando Portugal com garra e resiliência.