Aposta do Benfica num ataque móvel não resultou

  1. O Benfica arriscou numa tática de ataque móvel frente ao Vitória de Guimarães
  2. As condições do relvado prejudicaram a estratégia da equipa
  3. João Alves destaca a importância de Arthur Cabral nas condições do relvado
  4. As substituições de Florentino e Arthur Cabral melhoraram o desempenho do Benfica

No confronto deste domingo contra o Vitória de Guimarães, o Benfica apresentou uma surpreendente formação tática com um ataque móvel. No entanto, segundo João Alves, antigo médio do Benfica, o mau estado do relvado prejudicou a estratégia da equipa de Jorge Jesus.

Ao analisar a escolha do treinador Schmidt, João Alves explicou que a ideia era tirar marcação aos três centrais do Vitória de Guimarães, permitindo que Rafa e Di María jogassem soltos na frente. No entanto, devido às características de Di María, que precisa de terreno seco para mostrar o seu melhor futebol pelos flancos, a opção acabou por não resultar. João Alves destacou a importância de Arthur Cabral, um jogador com características mais adequadas às condições do relvado.

Apesar do resultado final de 2-2, o antigo médio do Benfica acredita que a equipa encarnada ia a caminho da derrota se não fossem as entradas de Florentino e Arthur Cabral no segundo tempo. João Alves afirmou que o meio-campo do Benfica foi construído com jogadores que gostam de ter a bola no pé, algo que não era favorável nas condições do relvado. As substituições acabaram por melhorar o desempenho da equipa.