No início deste julgamento, a vítima, em lágrimas, expressou suas preocupações sobre acreditar em sua própria denúncia: 'Quem vai acreditar em mim?', questionou ela. No entanto, desde que apresentou sua queixa, os investigadores do Ministério Público espanhol têm apoiado sua versão dos fatos. Por outro lado, Dani Alves, ex-jogador do Barcelona, Juventus e PSG, apresentou várias versões diferentes dos eventos, o que levantou dúvidas sobre sua credibilidade.
Durante o processo, Dani Alves mudou de advogados, mas permaneceu detido, pois havia preocupações sobre a possibilidade de fuga para o Brasil, onde não há acordo de extradição com a Espanha. O tribunal decidiu que o julgamento será público, mas com certas restrições para proteger a privacidade da vítima.
A defesa de Dani Alves buscará sua absolvição ou uma pena reduzida, argumentando que a relação sexual foi consensual e que ele agiu sob o efeito do álcool. Além disso, eles propõem o pagamento de uma indemnização de 150 mil euros.
Enquanto isso, o Ministério Público exige uma pena de 9 anos de prisão, enquanto a acusação particular vai além, pedindo 12 anos de prisão, mais 10 anos de liberdade condicional. A decisão final estará nas mãos dos juízes, e há a possibilidade de eles optarem por uma pena menor.
Existe ainda a remota possibilidade de um acordo de última hora entre as partes, onde Dani Alves reconheceria sua culpa e concordaria em pagar uma indemnização mais alta, aproveitando sua solvência econômica.