A suspensão do futebol de praia do SC Braga caiu como uma bomba no panorama da modalidade, com muitas críticas à mistura. Na Assembleia Geral do clube, o presidente António Salvador explicou a decisão, admitindo que foi "uma decisão muito difícil".
Segundo Salvador, o SC Braga alertou várias vezes os responsáveis pela modalidade para o caminho que esta estava a tomar, reclamando que algo fosse feito para travar um "ciclo de regressão e de perda de valor". No entanto, "nada se fez", lamentou o dirigente.
Para o presidente do SC Braga, era fundamental que o futebol de praia tivesse "criado uma base formativa, que se incentivasse a prática nas novas gerações e que se criassem condições para os jogadores passarem mais tempo no clube e menos tempo nas seleções ou noutros clubes". Contudo, Salvador afirma que "nunca sentimos que os organizadores das competições quisessem ou tivessem capacidade para inverter este ciclo".
Com "muita mágoa", o SC Braga decidiu suspender a modalidade, mas Salvador deixa a porta aberta para um eventual regresso: "No dia em que sentirmos estarem criadas as condições que reclamamos, seremos os primeiros a equacionar o seu regresso".