O extremo do Benfica, Di María, escapou de uma punição mais severa após ter encostado a cabeça ao árbitro assistente durante o jogo contra o Braga. Embora tenha recebido um cartão amarelo pela conduta antidesportiva, o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol decidiu não analisar o caso, uma vez que a infração foi sancionada em tempo real.
Jorge Coroado, ex-árbitro e colunista de O JOGO, acredita que a atitude de Di María merecia um cartão vermelho. Ele afirmou: 'Há um comportamento desrespeitoso do jogador para com o árbitro assistente ao encostar-lhe a testa na testa, que não pode ser branqueado nem o árbitro o pode permitir. O castigo adequado, único e devido teria sido o cartão vermelho e a expulsão'. Coroado também criticou a decisão do árbitro Nuno Almeida, argumentando que ele não respeitou o colega de equipe ao não tomar essa medida.
Apesar das críticas, Coroado explicou que o VAR não poderia intervir nesse caso, já que envolvia a equipe de arbitragem. Ele disse: 'O VAR não está previsto nestes casos, só está previsto para situações com os jogadores. Se o árbitro mostrou o cartão amarelo foi porque viu, só que era Di María e o jogo era no Estádio da Luz...'.
O momento também causou polêmica entre o Braga, com Alexandre Carvalho, diretor de comunicação do clube, reclamando da falta de repetições do lance pelas emissoras de televisão que transmitiram o jogo.