Com os pontas de lança sem golo (até entrar Arthur Cabral...) e Rafa a falhar (muito) mais do que marca, foi novamente a classe de Di María a fazer a diferença para o Benfica durante praticamente o jogo inteiro. O argentino tentou de tudo: passes longos, passes curtos, rematou ao lado da baliza e por cima dela. Marcou um golo de canto direto, ofereceu passes de golo quase cantado aos 45+1’, 69’, 77’e 81’, Esteve também no golo de Rafa, o segundo das águias, e esteve intratável, com a bola colada ao pé esquerdo, a procurar furar na área do Salzburgo. O campeão do Mundo pela Argentina foi um campeão pelo Benfica, nunca deixando às escuras o caminho para a baliza austríaca.
A entrada de Arthur Cabral aos 90 minutos foi crucial para o Benfica. Logo no minuto seguinte, o ponta de lança brasileiro marcou um gol de calcanhar, garantindo a vitória para sua equipe e a qualificação para a Liga Europa. Após ter sido criticado por gestos inadequados no jogo contra o Farense, Arthur redimiu-se com um momento de glória que certamente o deixará mais confiante para lutar por mais sucessos com a camisa do Benfica.
Destaque também para a atuação de João Neves, que foi intenso da cabeça aos pés. O meio-campista roubou várias bolas e foi fundamental para o segundo gol do Benfica, lançando Di María em um lance perigoso. João Neves mostrou qualidade tanto na defesa quanto no ataque, e seu passe longo brilhante deixou Aursnes em ótima posição para cruzar para o gol de Arthur Cabral.
Apesar da vitória, o Benfica teve dificuldades para concluir as jogadas, com Rafa desperdiçando várias oportunidades. No entanto, a classe de Di María e o gol decisivo de Arthur Cabral garantiram a importante vitória para as águias.