Desde que o Benfica conquistou sua primeira Youth League, sete jogadores que fizeram parte da equipe já saíram. No entanto, apenas uma pequena porcentagem dos jogadores que participaram das finais da competição conseguiu chegar à equipe principal.
Das 178 jogadores que fizeram parte das quatro finais da Youth League (2014, 2017, 2020 e 2022), apenas 16 jogaram em jogos competitivos na equipe principal. Isso representa apenas 8,9% dos jogadores. Se considerarmos apenas os jogadores que foram titulares ou estiveram muito próximos disso, o número diminui para apenas 10 jogadores, o que representa 5,6%.
Luís Castro, o treinador que perdeu a final de 2020 e venceu a de 2022, destacou o desafio que é para os jogadores alcançarem a equipe principal. Ele afirmou que cada jogador individualmente acredita que pode chegar lá, mas a realidade é que muitos jogadores não conseguem sequer chegar ao profissionalismo.
Dos 126 jogadores que fizeram parte das equipes das finais de 2014, 2017 e 2020 e que já estão em idade sênior, apenas uma pequena parte jogou pelo Benfica. Apenas 35% desses jogadores atuam em equipes de primeiro escalão de campeonatos relevantes.
É importante ressaltar que a geração de jogadores de 2016/2017 teve um grande impacto, com jogadores como João Félix, Rúben Dias e Gedson sendo vendidos por €200 milhões. No entanto, em geral, chegar à equipe principal e se manter como titular é um grande desafio para os jovens jogadores.
No atual elenco do Benfica, o treinador Roger Schmidt levou 16 jogadores provenientes da formação para o estágio. No entanto, apenas cinco desses jogadores têm lugar garantido no plantel: António Silva, Morato, Florentino, João Neves e Gonçalo Ramos. Os outros onze ainda têm um longo caminho a percorrer.
A história da Youth League do Benfica mostra que o caminho para a equipe principal é difícil e que apenas uma pequena porcentagem de jogadores consegue atingir esse objetivo. É uma seleção natural dos mais fortes que acaba prevalecendo.