O empate entre o Sporting e o Benfica na 23ª jornada da Liga Portuguesa deixou a luta pelo título ao rubro, com os rivais de Lisboa agora empatados na liderança. No entanto, o jogo ficou marcado por uma acesa polémica em torno da arbitragem.
Em comunicado, o Benfica não poupou críticas aos responsáveis do Sporting, nomeadamente o presidente Frederico Varandas e o diretor Rui Borges. As «águias» acusaram os «leões» de exercerem «pressão constante e desmesurada sobre a arbitragem», o que, na sua ótica, teria condicionado as decisões dos árbitros em campo.
Segundo o Benfica, o primeiro golo do Sporting foi validado «apesar das imagens que todos viram», enquanto no segundo tento, o lance teria começado com um «claro fora de jogo não assinalado». A legalidade deste último golo, apontado por Viktor Gyökeres, foi particularmente contestada pelos encarnados.
O clube da Luz apontou ainda outros lances de «agressividade extrema» que, na sua perspetiva, deveriam ter resultado em expulsões, como o caso envolvendo o jogador do Sporting Ousmane Diomande.
No final do comunicado, o Benfica apelou ao fim das pressões sobre os árbitros, afirmando que «a pressão constante e desmesurada sobre a arbitragem tem de acabar. De uma vez por todas! Em defesa da verdade desportiva.»
Também o FC Porto emitiu um comunicado criticando a arbitragem neste jogo, questionando a colocação do VAR.
