Série invicta
Após uma série de cinco jogos sem perder, iniciada no final do ano passado, o Arouca conseguiu cimentar uma maior folga em relação aos lugares de despromoção na I Liga. No entanto, o treinador Vasco Seabra rejeita que sejam tempos de tranquilidade no clube, assumindo a responsabilidade de prolongar as últimas exibições positivas da sua equipa.
Mentalidade decisiva
«Gostamos dessa pressão positiva, de querermos jogar para ganhar, de nos desafiarmos a isso. Temos dado sempre sinais de crescimento, de crença, de união, de ligação uns com os outros e também de qualidade de jogo quando temos condições para o fazer. Quando tivemos de serrar os dentes, fechar-nos e ajudar-nos enquanto equipa, corrermos uns pelos outros, também o fizemos», sublinhou Vasco Seabra na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Rio Ave.
O técnico considera que o aspeto mental tem sido determinante para a sua equipa, que conseguiu contornar fases mais conturbadas ao nível dos resultados, chegando mesmo a ocupar o último lugar da classificação por várias jornadas.
Preparação para o jogo com o Rio Ave
«Não há muito espaço para ficarmos agarrados às feridas que nos aparecem. A gente tem de 'lamber as feridas' e seguir. E, portanto, aquilo que também fomos sentindo com os jogadores é que precisávamos de, dentro do jogo e das suas incidências, conseguir dar sequência àquilo que conseguimos cumprir e manter o foco na tarefa. Do ponto de vista emocional, focamo-nos em obter essa segurança», explicou.
Quanto ao próximo adversário, Vasco Seabra reconhece que o Rio Ave será um oponente «difícil», mas desvaloriza o facto de os vila-condenses terem tido menos tempo de descanso, após terem jogado na quinta-feira para a Taça de Portugal.
Elogio a Clayton
«O Clayton está num momento fantástico. Contrariamente àquilo que, por vezes, dizemos, dá-nos gozo jogar contra os melhores para valorizarmos os nossos jogadores e ficarmos mais fortes a cada semana que passa. O Rio Ave joga muitas das vezes na profundidade do Clayton, também é um jogador que sabe deixar os colegas de frente para o jogo. Vai exigir que o nosso bloco defensivo consiga lidar com um ponta-de-lança que é uma referência e individualmente capaz», destacou Vasco Seabra.