Agressões a membros da direção
O Vizela denunciou e repudiou, em comunicado oficial, agressões que tiveram como alvos Pedro Rodrigues, vice-presidente da SAD, e Gaspar Mota, que ocupa o mesmo cargo no clube. Segundo o comunicado, estes dirigentes «foram covardemente agredidos por três indivíduos, supostos adeptos do Vizela». Os agredidos «já apresentaram queixa na GNR de Vizela e vão, agora, proceder à identificação dos agressores para os responsabilizarem criminalmente».
A SAD do Vizela manifestou-se «totalmente solidária e empenhada em que se apurem todas as responsabilidades» pelas agressões, lamentando e repudiando «veementemente este acontecimento, e outros similares que o antecederam».
Manifestações de adeptos
Segundo o comunicado, estas agressões não podem ser dissociadas «das manifestações recentes que incitam à divisão e à violência, verbal e física, expressa por uma ínfima minoria de adeptos». A SAD frisa que «as imagens da manifestação organizada pela Força Azul podem certificar» estes comportamentos, «quer presencialmente, quer online, muitas delas sob identidade encapuzada».
De acordo com informações recolhidas pelo Record, os incidentes com adeptos começaram na sexta-feira, no jogo em Paços de Ferreira, quando «o técnico Ruben de la Barrera foi insultado pelos próprios adeptos vizelenses, situação que se repetiu no final, já também com jogadores como alvos, na sessão de treino que a equipa técnica orientou após o apito final na Capital do Móvel».
Divergências entre adeptos
Posteriormente, «os próprios adeptos do Vizela envolveram-se num bate-boca, com uma parte a manifestar o desagrado pelo comportamento dos mais contestatários», acrescenta o comunicado.
Estas manifestações críticas em relação à SAD já vêm «da última época, de 2023/24, que, como se sabe, ditou a relegação do Vizela da 1.ª para a 2.ª Liga».
Compromisso da SAD
Por fim, a SAD do Vizela afirma que «estará esta sociedade cada vez mais vigilante em relação aos acontecimentos que condena e lutará para os extinguir, em benefício do símbolo, do clube e de uma cidade que seguramente não se reveem nos comportamentos descritos e se envergonham de quem os pratica». A direção garante que «nunca confundiremos a árvore com a floresta», referindo-se à «maioria de adeptos» que apoia a equipa.