Após a vitória impressionante frente ao Dumiense por 8-0 na quarta eliminatória da Taça de Portugal, o presidente do Sporting, Frederico Varandas, não se conteve e mandou algumas 'diretas' ao Benfica e FC Porto. No entanto, o treinador dos Leões, Rúben Amorim, preferiu não entrar em polémicas e focar-se no seu trabalho com a equipa.
Em relação às palavras de Varandas, Amorim afirmou: 'O presidente faz aquilo que entender, é o representante máximo do clube. Prefiro não falar dos adversários, mas o presidente tem outra função no clube e fala do que lhe apetece. Não comento, eu simplesmente olho para a minha equipa e foco-me nisso. Há muita sintonia em relação ao presidente, eu trato da parte desportiva e ele trata de outras'.
Amorim também comentou as substituições realizadas durante o jogo, como a entrada de Paulinho e Gyokeres na segunda parte, afirmando que foi uma decisão que levou em consideração vários fatores: 'Foi por tudo. Também pelos nossos adeptos e para não deixar cair o jogo. Ele quer sempre fazer golos e não queríamos tornar estes jogos aborrecidos. Ele praticamente pediu para jogar um bocadinho e esses pequenos sinais mostram o que ele precisa. Não tínhamos quase jogadores para a frente e isso abriu espaço. Ele é bom para o jogo e para os nossos adeptos'.
Quanto à possível influência do 'hat trick' de Paulinho no onze titular para o próximo jogo contra o Atalanta, Amorim não quis revelar muito, mas destacou que as características dos jogadores e as necessidades da equipa são levadas em consideração: 'O Paulinho é uma das opções, mas temos de olhar para as caraterísticas e para o que queremos emendar. Quando ele não fazia golos, metia-o a jogar porque era o indicado, os golos não têm influência nesse aspeto'.
O treinador também aproveitou para esclarecer o estado físico dos jogadores, destacando a boa forma de Diomande e a ausência de Dani Bragança devido a uma pancada sofrida: 'O Diomande foi opção, treinou bem e está bem. O Dani Bragança é que já vem a sentir uma pancada e não quisemos arriscar'.