No último dérbi entre Sporting e Benfica, foi o adjunto João Mateus que assumiu a palavra após a expulsão de Mariana Cabral. E não poupou elogios ao desempenho da equipa, destacando a forma como as jogadoras executaram a estratégia planeada.
"Elas estiveram excecionais a executar o que tínhamos planeado para hoje. Estávamos muito focadas em apresentarmo-nos aqui bem hoje. Por isso elas estiveram excecionais a executar o que tínhamos planeado para hoje. E o resultado de hoje deve-se muito a essa capacidade delas de executar o que tínhamos trabalhado durante a semana, que é o mais difícil no futebol", afirmou João Mateus.
Além disso, o adjunto explicou algumas das novidades táticas que a equipa apresentou no jogo. "Defendemos com uma linha de quatro, onde a Fátima [Pinto] integra como defesa central e depois com bola sobe para se juntar à Joana criando um duplo pivô na nossa construção a três. Já jogámos com a Ana Borges também a fazer esse trabalho, jogando como extremo e defendendo como lateral. Vem da nossa análise nos últimos tempos, para casar com as características das nossas jogadoras, permitindo também dar às médias ofensivas mais liberdade para ocupar os espaços que achamos relevantes. Depois, a Fátima [Pinto] também é uma jogadora que nos dá muito ao nível da agressividade, da comunicação, o que é importante. É um desdobramento que nos tem dado muitas garantias e que tem corrido bem", explicou.
A vitória contra o Benfica foi muito importante para o Sporting, pois reduziu para dois pontos a diferença na classificação. No entanto, João Mateus fez questão de manter os pés no chão e não pensar no que será o futuro. "Não pensámos muito no pós este jogo. Estávamos muito focadas em apresentarmo-nos aqui bem hoje. Por isso elas estiveram excecionais a executar o que tínhamos planeado para hoje. E o resultado de hoje deve-se muito a essa capacidade delas de executar o que tínhamos trabalhado durante a semana, que é o mais difícil no futebol", afirmou o adjunto.
João Mateus também falou sobre a importância de marcar cedo no dérbi. "Não digo que foi um fator determinante, mas foi importante porque marcar cedo, especialmente num dérbi, que é um jogo muito emocional, facilita e ajuda um bocadinho. Mas elas hoje estavam tão focadas na tarefa, tão ligadas entre si, que tínhamos a certeza de que independentemente do que acontecesse no primeiro minuto de jogo, mesmo que o golo fosse do adversário, íamos sempre reagir e dar a volta por cima. Um golo no primeiro minuto ajuda sempre, mas não foi determinante. Permitiu-lhes relaxar um bocadinho mais, mas continuámos a pressionar e a executar da mesma forma. Foi um fator importante, mas não determinante para o resultado final", concluiu.