Na conferência de imprensa realizada na Cidade do Futebol, em Oeiras, a responsabilidade de representar a seleção nacional se destacou, especialmente com o início da fase de qualificação para o Mundial de 2026. O médio Vitinha, jogador do PSG, proferiu reflexões significativas sobre as metas da equipa e as suas próprias ambições. Ele afirmou: ““Bom dia a todos. Antes de mais, quero lamentar a morte das pessoas na tragédia em Lisboa [no elevador da Glória]. Sim, temos uma responsabilidade diferente. Quando se ganha, a expectativa fica sempre mais alta. Cabe-nos a nós estar à altura e entrar já com uma vitória importante na Arménia””
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Falando sobre os desafios que se avizinham, Vitinha reconheceu a dificuldade do grupo em que Portugal se encontra.
Desafios da Qualificação
Vitinha referiu: ““Sobre a Arménia, não consigo ajudar muito. Ainda vamos analisar melhor o adversário. Não conheço muito. Sobre o grupo, que é mais curto, vão ser apenas seis jogos. Qualquer um pode fazer a diferença. Não podemos deixar escapar a oportunidade de lutar pelos três pontos””
. A determinação da equipa é clara, e o foco está em alcançar a vitória desde o início.
Ambições e Objetivos
O jogador também comentou sobre a grande ambição de conquistar o Mundial, evidenciando a resiliência da seleção nacional: ““Quem não quer ganhar o Mundial? O Europeu já foi. Eu não consegui, mas já conseguimos. A Liga das Nações também, por duas vezes. Felizmente, consegui estar. O Mundial seria perfeito. Temos de nos concentrar na fase de qualificação. Temos mais do que condições para passar. É isso que vamos lutar por fazer””
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Este sentimento de determinação é partilhado entre os jogadores, que têm em mente os recentes sucessos da seleção.
Reflexões sobre Desempenho Pessoal
Além de olhar para o futuro, Vitinha abordou as suas próprias realizações na temporada passada, expressando um desejo de melhoria contínua no seu desempenho: ““Não me queixo dos números que tenho tido, tanto em golos, como em assistências. Mesmo quando não és avançado, o futebol hoje em dia reflete-se muito em golos e assistências e eu não gosto. É verdade que é um domínio que ainda quero melhorar e acrescentar mais. Nunca vou forçar porque irei sempre ver o que é melhor para a equipa. É um bocado o espelho do futebol hoje em dia. Pede-se golos a defesas e médios... Espero ajudar a seleção, mas tenho tido números agradáveis””
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Vitinha destacou a importância da preparação física e mental, enfatizando a questão das lesões, um assunto que frequentemente aflige os atletas.
Lesões e Preparação
Ele comentou: ““Não sei, não sei. Às vezes é sorte. Genética talvez. A preparação também conta. Hoje em dia toda a gente é muito profissional. As lesões acabam por chegar a quem está mais propenso. Felizmente não tenho tido. Não quero falar muito sobre isto e espero continuar a não ter””
. Vitinha parece estar focado no que pode controlar e na forma como se apresenta em campo.
Adicionalmente, ele elogiou seus colegas, especialmente João Neves, destacando o seu potencial e sucesso na equipa: ““Merece, merece. Está nos 30 nomeados. É um miúdo especial. Fico muito feliz por ver coisas como vi neste último jogo do PSG. Não me lembro de ninguém fazer um hat-trick desta forma, com dois pontapés de bicicleta. Ainda por cima um médio... É de louvar. É continuar a acompanhar e tirar proveito de estar ao lado dele””
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A conferência foi um indicativo claro das elevadas expectativas que envolvem a seleção, com Vitinha reafirmando a necessidade de enfrentar os desafios com seriedade e concentração. A jornada para o Mundial começa, e cada passo será crucial nesta corrida pelo sonho.