Sporting começa a I Liga com vitória, mas perde dois jogadores importantes

  1. Vitória por 0-2 sobre o Casa Pia
  2. Golos de Trincão e Hjulmand
  3. Lesões de Diomande e Araújo
  4. Próximo jogo contra o Arouca

O Sporting entrou, na passada sexta-feira, com o pé direito na nova temporada da I Liga, ao derrotar o Casa Pia, no Estádio Municipal de Rio Maior, por 0-2, graças aos golos de autoria de Francisco Trincão e Morten Hjulmand. No entanto, nem tudo foi um mar de rosas, no embate que marcou o início da busca pela conquista do tricampeonato.

Aos 53 minutos, o treinador da formação verde e branca, Rui Borges, viu-se obrigado a retirar Maxi Araújo, que apresentou queixas, para promover a estreia de Ricardo Mangas, que fora apresentado dias antes como reforço oriundo do Spartak Moscovo, a troco de uma verba na ordem dos 300 mil euros, podendo chegar a um milhão de euros, mediante o cumprimento de objetivos.

Lesões que preocupam

Apenas cinco minutos depois, foi a vez de Ousmane Diomande sofrer uma lesão na coxa direita, obrigando Rui Borges a substituí-lo por Zeno Debast. Já no sábado, ambos foram reavaliados na Academia Cristiano Ronaldo, em Alcochete, e diagnosticados com lesões musculares que poderão afastá-los dos relvados por um período de até um mês.

O lateral-esquerdo e o defesa-central são, assim, baixas certas para as próximas duas jornadas do principal escalão do futebol nacional. Os leões terão pela frente o Arouca (pelas 20h30 do próximo domingo, possivelmente, já no Estádio José Alvalade, cujas obras de renovação estão na reta final) e o Nacional (na Choupana, em data por definir).

Clássico na mira

Resta agora saber se os jogadores irão conseguir recuperar a tempo do tão aguardado Clássico da 4.ª ronda, perante o FC Porto, que terá lugar no fim de semana de 30 e 31 de agosto, imediatamente antes do encerramento do mercado de transferências de verão, ou só após a pausa para compromissos internacionais, na visita ao Famalicão (agendada para 13 e 14 de setembro).

Para já, a única certeza é que Rui Borges não poderá contar com Ousmane Diomande e Maxi Araújo para a receção ao Arouca. Assim, o treinador terá, obrigatoriamente, de mexer no onze inicial. À partida, os substitutos não levantam grandes dúvidas.

Substitutos em destaque

Zeno Debast deverá ser a aposta do treinador do Sporting para fazer dupla com Gonçalo Inácio, no centro da defesa. Eduardo Quaresma e Jeremiah St. Juste também espreitam uma oportunidade, mas os bons indicadores deixados pelo internacional belga em Rio Maior deverão garantir-lhe um lugar no onze titular.

No lado esquerdo da defesa, será uma surpresa se a opção do técnico mirandelense não recair sobre Ricardo Mangas, principalmente porque Matheus Reis irá cumprir o terceiro de cinco jogos de suspensão, na sequência da final da Taça de Portugal, onde os leões venceram o Benfica, por 3-1, após prolongamento, no Estádio do Jamor.

Mais lesões no plantel

Às lesões de Diomande e Maxi Araújo, há ainda que acrescentar as de Nuno Santos e Daniel Bragança, que têm sido mais graves e os têm mantido afastados dos relvados desde a passada temporada, tornando incerta a data do seu regresso.

Este cenário preocupa os adeptos do Sporting, que, certamente, ainda recordam a praga de problemas físicos que assolou o plantel na última época. A certo ponto, chegaram a estar no estaleiro em simultâneo, Nuno Santos, Jeremiah St. Juste, Eduardo Quaresma, Morten Hjulmand, Daniel Bragança, Hidemasa Morita, João Simões, Pedro Gonçalves e Geny Catamo.

Um desafio para a equipa técnica

Além disso, Gonçalo Inácio também se viu fora de combate por questões clínicas, o que levou a que a confiança na equipa estivesse em risco, primeiro, com João Pereira, e depois, com Rui Borges, que, mesmo assim, conseguiu dar a volta à situação e conduzir a equipa rumo à conquista do bicampeonato nacional.

César Peixoto elogia adaptação da equipa na vitória do Gil Vicente na Choupana

  1. Vitória foi muito difícil, num campo tradicionalmente difícil
  2. Hoje, com o vento, a relva seca e um bocadinho alta, era difícil pormos em prática o que queremos
  3. A equipa soube adaptar-se e ser madura, teve uma alma tremenda
  4. Amarrámos a organização, conseguimos suster o Nacional e depois gerir, num jogo que não foi bem jogado. Acabámos por vencer bem, mas podíamos ter feito mais um golo