Casas de apostas alargam influência no desporto português. É urgente mudar?

  1. Em Portugal, as casas de apostas são os principais patrocinadores de oito campeonatos seniores de seis modalidades coletivas.
  2. Atualmente, 13 dos 18 clubes da Liga portuguesa exibem uma empresa de apostas desportivas como patrocinadora frontal nas camisolas de jogo.
  3. O último relatório trimestral do SRIJ revelou que as apostas desportivas à cota representaram 40,8% da receita bruta total em Portugal entre abril e junho de 2023.

O escândalo das apostas desportivas em Itália, que resultou na suspensão de vários jogadores, trouxe à tona o debate sobre a influência das casas de apostas no desporto. Em Portugal, essas empresas são os principais patrocinadores de oito campeonatos seniores de seis modalidades coletivas, incluindo a Liga de futebol que é designada como Liga Betclic. No entanto, enquanto países como Espanha e Itália proíbem patrocínios no espaço frontal das camisolas, e Inglaterra planeia seguir o mesmo caminho até 2025/26, Portugal parece estar a ir na direção oposta.

Atualmente, 13 dos 18 clubes da Liga portuguesa exibem uma empresa de apostas desportivas como patrocinadora frontal nas camisolas de jogo. Esta proliferação de patrocínios tem gerado preocupações sobre a integridade das competições e o impacto que isso pode ter no desporto português. O secretário de Estado da Juventude e do Desporto, em declarações à Agência Lusa, afirmou que é necessária uma reflexão sobre o assunto: "Não podemos fingir que isto não é um assunto que merece uma reflexão profunda, suscitada até por exemplos de fora - Itália e Espanha já puseram um travão, Inglaterra anunciou também essa intenção, e alguns países estão a adotar medidas dissuasoras".

O debate em torno da influência das casas de apostas no desporto não se resume apenas à integridade das competições, mas também aos impactos económicos. O setor do futebol em Portugal gera milhares de postos de trabalho, contribui para a Segurança Social e paga impostos. No entanto, é preciso analisar se a dependência destas empresas como fonte de receita é sustentável a longo prazo.

De acordo com o último relatório trimestral do Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos (SRIJ), as apostas desportivas à cota representaram 40,8% da receita bruta total no país entre abril e junho de 2023, com o futebol a liderar nas preferências dos apostadores (68,4%). É evidente que o futebol é um dos principais impulsionadores do mercado das apostas desportivas em Portugal.

Enquanto países como Espanha, Itália e Inglaterra tomam medidas para limitar a influência das casas de apostas no desporto, Portugal parece estar a hesitar. É urgente uma reflexão profunda sobre os limites e impacto dessas parcerias, tendo em conta não apenas a integridade das competições, mas também os impactos económicos a longo prazo.

Otamendi pode deixar Benfica já em janeiro para rumar ao River Plate

  1. Otamendi tem 85/90% de probabilidade de reforçar o River Plate em janeiro
  2. Otamendi é adepto do River Plate e sempre manifestou o desejo de jogar pelo clube
  3. Benfica procura alternativas para o eixo defensivo, com Tomás Araújo também cobiçado
  4. Benfica pode contratar um defesa-central já em janeiro para a próxima época

Gyokeres quer terminar época no Sporting

  1. Gyokeres marcou o golo que deu a vitória à Suécia sobre a Eslováquia na Liga das Nações
  2. Gyokeres é uma das principais figuras do Sporting esta temporada
  3. Rúben Amorim saiu do Sporting para treinar o Manchester United
  4. Gyokeres está ansioso por trabalhar com o novo treinador do Sporting, João Pereira

Rio Ave vence Tondela em jogo de preparação

  1. Vitória do Rio Ave por 3-1 sobre o Tondela
  2. Jogo de preparação durante a paragem das competições
  3. Vários jovens da formação do Rio Ave em campo
  4. Golo de Olinho para o Tondela e depois 3 golos do Rio Ave

FC Porto lidera clube de futebol pela sustentabilidade climática

  1. O FC Porto foi o único clube português envolvido na criação da aliança internacional de clubes de futebol pelo clima
  2. A aliança conta com a participação de clubes como o Atlético de Madrid, Betis, Liverpool, Tottenham, Udinese, Fenerbahçe, Galatasaray, Malmö e Palmeiras
  3. O FC Porto assumiu o compromisso de reduzir em 55% as emissões de gases com efeito de estufa até 2030